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São Paulo, segunda-feira, 17 de novembro de 2003

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Usuários elogiam sistema e pedem mais treinamento

DA AGÊNCIA FOLHA, EM MANAUS

Índios entrevistados pela Agência Folha, em ligações pelo telefone via satélite, elogiam o sistema V-Sat, mas reclamam de ainda haver poucas aldeias conectadas e da falta de treinamento. A reportagem contatou 12 usuários ligando do CRV de Manaus para pontos diversos na Amazônia.
Os índios aruá, da aldeia Guaporé (RO), dizem já ter usado o V-Sat para informar à Polícia Federal sobre invasões de pescadores.
"Depois que o telefone foi instalado, ficou mais fácil pedir socorro. Através da radiofonia [comunicação via rádio] era muito difícil", disse Andrade Aruá, filho do cacique Odete Aruá.
Segundo ele, agora os pescadores têm receio de entrar nos limites da reserva.
Na aldeia, além dos aruá, vivem indígenas das etnias jabuti, tupari, canoê, aricapu, macurap, ajuru e cujubim. Eles se comunicam entre si por telefone com a aldeia Soterio, a 170 km de lá.
Os galibi-maruouro, da aldeia Tucai, em Oiapoque (AP), falam com índios de quatro aldeias pelo V-Sat. "Temos uma comunicação mais fácil", disse o galibi Rubimauro Maciel dos Santos.
O chefe do posto da aldeia caiapó de Iriri, em Altamira (PA), Francisco Laércio, também elogiou o sistema.


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