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Usuários elogiam
sistema e pedem
mais treinamento
DA AGÊNCIA FOLHA, EM MANAUS
Índios entrevistados pela
Agência Folha, em ligações
pelo telefone via satélite, elogiam o sistema V-Sat, mas
reclamam de ainda haver
poucas aldeias conectadas e
da falta de treinamento. A
reportagem contatou 12
usuários ligando do CRV de
Manaus para pontos diversos na Amazônia.
Os índios aruá, da aldeia
Guaporé (RO), dizem já ter
usado o V-Sat para informar
à Polícia Federal sobre invasões de pescadores.
"Depois que o telefone foi
instalado, ficou mais fácil
pedir socorro. Através da radiofonia [comunicação via
rádio] era muito difícil", disse Andrade Aruá, filho do
cacique Odete Aruá.
Segundo ele, agora os pescadores têm receio de entrar
nos limites da reserva.
Na aldeia, além dos aruá,
vivem indígenas das etnias
jabuti, tupari, canoê, aricapu, macurap, ajuru e cujubim. Eles se comunicam entre si por telefone com a aldeia Soterio, a 170 km de lá.
Os galibi-maruouro, da aldeia Tucai, em Oiapoque
(AP), falam com índios de
quatro aldeias pelo V-Sat.
"Temos uma comunicação
mais fácil", disse o galibi Rubimauro Maciel dos Santos.
O chefe do posto da aldeia
caiapó de Iriri, em Altamira
(PA), Francisco Laércio,
também elogiou o sistema.
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