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outro lado
Advogado nega remessa ilegal para o exterior
DA REPORTAGEM LOCAL
O advogado da Igreja
Universal do Reino de
Deus, Antônio Sérgio de
Moraes Pitombo, afirma
que seu cliente nunca fez
remessas ilegais de dinheiro para o exterior.
Segundo o criminalista,
o Ministério Público do
Estado de São Paulo está
usando fatos antigos, já investigados pela Polícia Federal e arquivados por falta de provas.
Entre outros, de acordo
com o advogado, foram investigados o senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) e o
ex-deputado João Batista,
ambos ligados à Universal,
e não foi comprovado crime algum.
O processo contra João
Batista, preso em 2005 em
Brasília, quando embarcava em um jato particular
com R$ 10 milhões distribuídos em sete malas, continua em São Paulo sem
decisão final.
Pitombo diz que não faz
o menor sentido a premissa da investigação do Ministério Público -a de que
a Igreja Universal desviou-se de sua finalidade ao permitir que o dinheiro arrecadado junto aos fiéis fosse usado para a compra de
emissoras de TV e de rádio
e jornais.
"Não tem desvio de finalidade na igreja. É só visitar hospital e presídio.
Eles têm um trabalho assistencial muito grande",
afirma.
A Folha procura desde a
última quinta-feira a assessoria da Igreja Universal do Reino de Deus, mas
ela não se manifestou sobre a nova investigação, de
caráter cível.
O advogado do bispo
Edir Macedo, Arthur Lavigne, foi procurado em
seu escritório no Rio de
Janeiro, mas não ligou de
volta para o jornal.
O jornal não conseguiu
localizar ontem os advogados dos réus da Diskline, acusados de atuarem
como doleiros.
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