São Paulo, terça-feira, 17 de novembro de 2009

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outro lado

Advogado nega remessa ilegal para o exterior

DA REPORTAGEM LOCAL

O advogado da Igreja Universal do Reino de Deus, Antônio Sérgio de Moraes Pitombo, afirma que seu cliente nunca fez remessas ilegais de dinheiro para o exterior.
Segundo o criminalista, o Ministério Público do Estado de São Paulo está usando fatos antigos, já investigados pela Polícia Federal e arquivados por falta de provas.
Entre outros, de acordo com o advogado, foram investigados o senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) e o ex-deputado João Batista, ambos ligados à Universal, e não foi comprovado crime algum.
O processo contra João Batista, preso em 2005 em Brasília, quando embarcava em um jato particular com R$ 10 milhões distribuídos em sete malas, continua em São Paulo sem decisão final.
Pitombo diz que não faz o menor sentido a premissa da investigação do Ministério Público -a de que a Igreja Universal desviou-se de sua finalidade ao permitir que o dinheiro arrecadado junto aos fiéis fosse usado para a compra de emissoras de TV e de rádio e jornais.
"Não tem desvio de finalidade na igreja. É só visitar hospital e presídio. Eles têm um trabalho assistencial muito grande", afirma.
A Folha procura desde a última quinta-feira a assessoria da Igreja Universal do Reino de Deus, mas ela não se manifestou sobre a nova investigação, de caráter cível.
O advogado do bispo Edir Macedo, Arthur Lavigne, foi procurado em seu escritório no Rio de Janeiro, mas não ligou de volta para o jornal.
O jornal não conseguiu localizar ontem os advogados dos réus da Diskline, acusados de atuarem como doleiros.


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