São Paulo, sábado, 17 de dezembro de 2005

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PSDB e PT acreditam que exposição na TV explica liderança de Quércia

DA REPORTAGEM LOCAL

A pesquisa Datafolha sobre a disputa para o governo do Estado acendeu um alerta no PSDB e no PT. Embora tenham se declarado satisfeitos com o resultado, os postulantes ao Palácio Bandeirantes reconheceram que a autofagia partidária pode comprometer suas perspectivas de vitória.
Ao atribuir a liderança do peemedebista Orestes Quércia à exposição que obteve no programa eleitoral, os tucanos José Aníbal e Paulo Renato Souza admitiram que os candidatos do PSDB não tiveram a mesma visibilidade no horário eleitoral destinado ao partido. Neste ano, o tempo do PSDB foi ocupado pelo governador Geraldo Alckmin e pelo prefeito paulistano José Serra, ambos cotados para disputar o Palácio do Planalto em 2006.
"O PSDB tem de começar a abrir espaço a seus candidatos no Estado", afirmou Aníbal.
"Quércia ocupou o programa do PMDB e 15 anos depois muita gente não tem o registro [do governo dele] e o PT envernizou todo mundo. O PT é a maior fábrica de verniz do país", acrescentou.
Contando ter recebido um telefonema de Alckmin -no qual o governador contou ter começado a disputa com apenas 1% da preferências-, Paulo Renato se disse satisfeito com os 3% e 4% depois de tanto tempo ausente do noticiário. Mas concorda: "A disputa para a Presidência absorveu [a atenção do partido]".
Agradecendo ao eleitorado o índice obtido na pesquisa, o líder do governo no Senado, Aloizio Mercadante (PT), lembrou que os candidatos do PT não tiveram visibilidade no programa estadual do partido: "Foi institucional". Na época, optou-se por essa fórmula para evitar uma disputa entre os pré-candidatos no Estado.


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