|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
PSDB e PT acreditam que exposição
na TV explica liderança de Quércia
DA REPORTAGEM LOCAL
A pesquisa Datafolha sobre a
disputa para o governo do Estado
acendeu um alerta no PSDB e no
PT. Embora tenham se declarado
satisfeitos com o resultado, os
postulantes ao Palácio Bandeirantes reconheceram que a autofagia partidária pode comprometer suas perspectivas de vitória.
Ao atribuir a liderança do peemedebista Orestes Quércia à exposição que obteve no programa
eleitoral, os tucanos José Aníbal e
Paulo Renato Souza admitiram
que os candidatos do PSDB não
tiveram a mesma visibilidade no
horário eleitoral destinado ao
partido. Neste ano, o tempo do
PSDB foi ocupado pelo governador Geraldo Alckmin e pelo prefeito paulistano José Serra, ambos
cotados para disputar o Palácio
do Planalto em 2006.
"O PSDB tem de começar a
abrir espaço a seus candidatos no
Estado", afirmou Aníbal.
"Quércia ocupou o programa
do PMDB e 15 anos depois muita
gente não tem o registro [do governo dele] e o PT envernizou todo mundo. O PT é a maior fábrica
de verniz do país", acrescentou.
Contando ter recebido um telefonema de Alckmin -no qual o
governador contou ter começado
a disputa com apenas 1% da preferências-, Paulo Renato se disse
satisfeito com os 3% e 4% depois
de tanto tempo ausente do noticiário. Mas concorda: "A disputa
para a Presidência absorveu [a
atenção do partido]".
Agradecendo ao eleitorado o índice obtido na pesquisa, o líder do
governo no Senado, Aloizio Mercadante (PT), lembrou que os
candidatos do PT não tiveram visibilidade no programa estadual
do partido: "Foi institucional". Na
época, optou-se por essa fórmula
para evitar uma disputa entre os
pré-candidatos no Estado.
Texto Anterior: Frases Próximo Texto: Eleições 2006/presidência: Lula afirma que oposição perderá fôlego Índice
|