São Paulo, segunda-feira, 17 de dezembro de 2007 |
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Painel RENATA LO PRETE painel@uol.com.br Rumo às 40 horas
A redução da jornada de trabalho, defendida dias
atrás pelo presidente do Ipea, Marcio Pochmann, será
bandeira prioritária das centrais sindicais em 2008. Fora do script. Enquanto lançava na semana passada a CTB, o PC do B pôs no ar em seu site uma enquete sobre a nova central. Até ontem, a opção mais simpática ao partido -de que ela "tem tudo para crescer"- perdia feio em quantidade de votos para a seguinte resposta: "É um erro, melhor seria ficar na CUT". Lenha. Com a conclusão ontem de sua eleição interna, que deve reconduzir Ricardo Berzoini à presidência, o PT prepara um contra-ataque à oposição. A Executiva Nacional do partido se reúne na quarta-feira e deve divulgar documento em que acusa PSDB e DEM de derrubarem o imposto do cheque guiados apenas por fins eleitorais. Jogo duplo. Nem os governadores tucanos Aécio Neves (MG) e José Serra (SP), que defenderam publicamente a prorrogação da CPMF, escapam das críticas de dirigentes petistas. "Os dois fizeram jogo de cena. Eles só não queriam era aparecer como responsáveis pela redução das verbas para a Saúde", diz Valter Pomar, integrante da Executiva.
Falhou. O ministro José
Gomes Temporão, que perdeu a chance de forrar os cofres de sua pasta com a destinação de todos os R$ 40 bi da CPMF para a Saúde, tem sobre a mesa de seu gabinete em
Brasília uma pequena escultura de uma mão com a imagem de um olho gravada nela.
Trata-se de um amuleto usado para espantar mau-olhado. Público alvo. Do deputado André Vargas (PT-PR) sobre a derrota do Planalto na votação da CPMF: "O governo cuida muito bem da oposição e empurra os aliados com a barriga. Só que na hora da guerra todo mundo tem lado." Interesse. Líderes do PR e PT, partidos com deputados denunciados no mensalão, fazem lobby pela votação de emenda que acaba com o foro privilegiado para autoridades. Se for aprovada, os processos do Supremo terão de retornar à primeira instância, empurrando para longe as decisões. Balcão. Governistas da Câmara tentam evitar que a CPI do Grampo se transforme em palanque para cortar as asas da PF. Na teoria, a investigação se concentraria nas denúncia de escutas ilegais contra ministros do STF. A preocupação está no fato de que o comando ficará com o PMDB. No voto. O grupo do deputado Jutahy Jr. (BA) pretende lançar Arnaldo Madeira (SP) para bater-chapa com José Aníbal (SP) na disputa pela liderança do PSDB na Câmara. É o quarto nome que o aliado do governador José Serra tenta emplacar a fim de enfrentar a ala alckmista do partido. Mal resolvido 1. Discretamente, a Aeronáutica, que nunca digeriu a criação da Anac, começou a bombardear a nova direção da agência. "Não tem ninguém do ramo, ninguém que saiba que pilotar avião", diz um oficial da FAB.
Mal resolvido 2. Nem o
representante da força na
agência, brigadeiro Allemander Pereira, escapa. Ele vem
sendo criticado por ser especialista em infra-estrutura,
não em engenharia de vôo. Do líder do PT na Assembléia, SIMÃO PEDRO , sobre declaração do secretário da Fazenda, Mauro Ricardo, segundo quem o governo economizou R$ 600 mi ao renegociar contratos fechados na gestão anterior. Contraponto Segurança máxima
Tão logo tomou posse no governo da Paraíba, em 1991,
o hoje tucano Ronaldo Cunha Lima, à época no PMDB,
iniciou uma série de conversas com deputados estaduais
para obter maioria na Assembléia Legislativa, relata Ramalho Leite em seu livro "O Poder de Bom Humor". |
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