São Paulo, quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

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Funcionário da Funasa está "desestimulado"

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O presidente da Funasa (Fundação Nacional de Saúde), Danilo Forte, disse ontem que há uma sensação de "abatimento" entre seus funcionários com a polêmica gerada pela decisão do governo de retirar a saúde indígena das atribuições do órgão.
Projeto enviado pelo governo ao Congresso prevê que o assunto passe a integrar uma secretaria do Ministério da Saúde.
"O cara trabalha, trabalha, trabalha e, depois, vem alguém puxar o tapete, ele fica desestimulado", afirmou, em almoço com jornalistas. Forte declarou, porém, não ter mágoa do ministro José Gomes Temporão, que recentemente acusou a instituição de praticar uma atenção à saúde "corrupta" -horas depois, o ministro disse que não se referia à atual gestão.
O presidente do órgão afirmou que anulou contratos de R$ 30 milhões firmados pela gestão anterior por indícios de fraude em licitação.
Procurado pela reportagem, o ex-presidente Paulo Lustosa negou e disse que Forte estava a par dos atos -à época, era o segundo na hierarquia da Funasa.


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