São Paulo, Quinta-feira, 18 de Fevereiro de 1999
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CASO CECI
Deputado aponta tortura de assessor
Para polícia, Talvane denuncia sem razão

da Agência Folha, em Maceió

A afirmação do deputado federal Talvane Albuquerque (PTN-AL) de que um de seus assessores foi torturado pelas Polícias Civil e Federal para confessar envolvimento no assassinato da deputada Ceci Cunha (PSDB-AL) foi considerada ""inócua" ontem pelo superintendente da Polícia Federal em Alagoas, Bergson Toledo.
Albuquerque, principal suspeito de ser o mandante do assassinato -que nega o crime-, afirma que seu cabo eleitoral Mendonça Medeiros da Silva foi torturado após ser preso, na última sexta-feira, em Conceição do Araguaia (PA).
Medeiros da Silva disse que utilizou o Santana apreendido na casa do pai de Albuquerque para dar proteção ao Fiat que foi visto com os três pistoleiros que mataram a deputada, em 16 de dezembro.
Segundo ele, estavam no Fiat Alécio Alves Silva, Jadielson Barbosa Silva, ambos funcionários do gabinete de Albuquerque, e José Alexandre Santos, para quem Albuquerque depositou R$ 800.
""O deputado (Albuquerque) está desesperado e não sabe que fizemos três exames de corpo de delito em Medeiros da Silva. Dois foram feitos no Pará e um feito aqui, em Maceió, quando ele chegou", disse o superintendente.


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