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PREVIDÊNCIA
Senado não fecha com mudança na PEC, afirma líder
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O líder do governo, senador
Aloizio Mercadante (PT-SP), disse ontem que o Senado Federal
não tem compromisso com as
modificações feitas pela Câmara
dos Deputados na PEC paralela,
proposta de emenda constitucional que atenua os efeitos da reforma da Previdência.
As alterações aprovadas anteontem no texto geram impacto
no caixa dos Estados. Por esse
motivo, os governadores já estão
se mobilizando para tentar derrubar as mudanças no Senado, para
onde a proposta voltará.
O limite salarial para delegados
de polícia, auditores tributários
estaduais, advogados e defensores públicos ficou subordinado ao
teto dos vencimentos do Poder
Judiciário local, que é de
R$ 17.250.
Outra alteração feita foi a permissão para que futuros pensionistas do serviço público possam
se beneficiar dos mesmos reajustes de servidores da ativa.
A condição para a obtenção do
benefício é que as pensões tenham se originado de servidores
que tenham entrado no serviço
público até dezembro de 1998.
"Veio uma nova proposta. Não
podemos tomar nenhuma decisão que fragilize ainda mais as
contas da Previdência", afirmou
Aloizio Mercadante.
Amazonas
O governador do Amazonas,
Eduardo Braga (PPS), afirmou
que as modificações feitas na PEC
paralela têm um impacto "expressivo" nas contas do Estado e
precisam ser revistas.
De acordo com o governador, a
vinculação de categorias como
delegados de polícia no limite salarial do Poder Judiciário estadual
influem no cumprimento da Lei
de Responsabilidade Fiscal por
parte do Executivo.
Já o benefício concedido aos
pensionistas teriam um impacto
no longo prazo.
O governo do Amazonas teria
reduzido o déficit da Previdência
de R$ 197 milhões em 2002 para
R$ 138 milhões no ano passado. A
perspectiva para esse ano, segundo ele, é que esse rombo caia para
R$ 100 milhões.
(FERNANDA KRAKOVICS)
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