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OUTRO LADO
Ministério não quis comentar as declarações
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Procurada ontem pela reportagem para comentar as acusações feitas pelo motorista Francisco Chagas da Costa, a assessoria do Ministério da Fazenda
não telefonou de volta até o fechamento desta edição.
Na semana passada, o ministro Antonio Palocci disse que
as denúncias de sua suposta
participação em um esquema
de corrupção na Prefeitura de
Ribeirão Preto (SP) são a "repetição de uma onda ocorrida
no ano passado", devido à proximidade do processo eleitoral,
em que aumenta o volume das
denúncias.
A respeito das denúncias feitas pelo caseiro Francenildo
dos Santos Costa de que haveria distribuição de dinheiro na
casa alugada pela chamada "república de Ribeirão", o ministro Palocci disse ignorar quais
"motivações, sentimentos ou
interesses" estariam por trás
das declarações.
Palocci chegou a dizer também que não dirige em Brasília,
o que desmentiria a versão de
Nildo, como o caseiro Francenildo dos Santos Costa é conhecido, de que o ministro da
Fazenda chegava à casa do Lago Sul dirigindo sozinho.
De acordo com o ministro da
Fazenda, sempre que ele está a
serviço, o motorista do ministério é quem guia o carro oficial. Quando está de folga, no
entanto, é sua mulher quem
conduz o carro.
Desde que surgiu o escândalo
envolvendo os seus ex-assessores na Prefeitura de Ribeirão
Preto (SP), o ministro Antonio
Palocci tem negado que mantivesse algum contato tanto com
Vladimir Poleto como com o
advogado Rogério Buratti, desde que assumiu a pasta da Fazenda no governo Lula.
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