São Paulo, sábado, 18 de março de 2006

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OUTRO LADO

Ministério não quis comentar as declarações

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Procurada ontem pela reportagem para comentar as acusações feitas pelo motorista Francisco Chagas da Costa, a assessoria do Ministério da Fazenda não telefonou de volta até o fechamento desta edição.
Na semana passada, o ministro Antonio Palocci disse que as denúncias de sua suposta participação em um esquema de corrupção na Prefeitura de Ribeirão Preto (SP) são a "repetição de uma onda ocorrida no ano passado", devido à proximidade do processo eleitoral, em que aumenta o volume das denúncias.
A respeito das denúncias feitas pelo caseiro Francenildo dos Santos Costa de que haveria distribuição de dinheiro na casa alugada pela chamada "república de Ribeirão", o ministro Palocci disse ignorar quais "motivações, sentimentos ou interesses" estariam por trás das declarações.
Palocci chegou a dizer também que não dirige em Brasília, o que desmentiria a versão de Nildo, como o caseiro Francenildo dos Santos Costa é conhecido, de que o ministro da Fazenda chegava à casa do Lago Sul dirigindo sozinho.
De acordo com o ministro da Fazenda, sempre que ele está a serviço, o motorista do ministério é quem guia o carro oficial. Quando está de folga, no entanto, é sua mulher quem conduz o carro.
Desde que surgiu o escândalo envolvendo os seus ex-assessores na Prefeitura de Ribeirão Preto (SP), o ministro Antonio Palocci tem negado que mantivesse algum contato tanto com Vladimir Poleto como com o advogado Rogério Buratti, desde que assumiu a pasta da Fazenda no governo Lula.


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