São Paulo, sexta-feira, 18 de maio de 2007

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Órgãos federais dizem que farão apuração própria

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Apontados como alvos de irregularidade pela PF, órgãos federais adotaram ontem a estratégia de afastar suspeitos e abrir investigações próprias para verificar eventuais danos ou irregularidades.
O ministro das Minas e Energia, Silas Rondeau, "determinou" que o Conselho de Administração da Companhia Energética do Piauí fosse convocado para "providenciar o desligamento do diretor-presidente da companhia, Jorge Targa Juni". O ministério não informou quantos contratos mantém com a construtora Gautama.
Na nota, disse também que seria aberta uma auditoria em dois contratos do programa Luz Para Todos no Piauí.
O DNIT (Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes) não respondeu aos pedidos da Folha sobre contratos com a Gautama. Mas, segundo o ministro Alfredo Nascimento (Transportes), são dois os contratos do DNIT com a construtora, de 2000.
Um diz respeito à BR-242, na Bahia e durou até 2004. Outro, a obras na BR-319, no Amazonas, ainda em vigor. Por ordem de Nascimento, os pagamentos foram suspensos.
A CEF informou em nota que abriu "averiguação interna". O BRB informou que a instituição não tem relação com as investigações da Operação Navalha, embora seu presidente, Roberto Figueiredo Guimarães, tenha sido preso ontem. Até a conclusão desta edição, ele permanecia nomeado para o cargo. O Conselho de Administração do banco realizava reunião. Os ministérios da Integração Nacional e do Planejamento não se pronunciaram.
O Ministério das Cidades, em nota, afirmou que "não assina convênios nem realiza licitação para a execução de obras em Estados ou municípios", o dinheiro federal neste caso fica nas mãos da prefeitura ou governo do Estado.


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