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Órgãos federais dizem que farão apuração própria
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Apontados como alvos de irregularidade pela PF, órgãos federais adotaram ontem a estratégia de afastar suspeitos e
abrir investigações próprias
para verificar eventuais danos
ou irregularidades.
O ministro das Minas e Energia, Silas Rondeau, "determinou" que o Conselho de Administração da Companhia Energética do Piauí fosse convocado
para "providenciar o desligamento do diretor-presidente
da companhia, Jorge Targa Juni". O ministério não informou
quantos contratos mantém
com a construtora Gautama.
Na nota, disse também que
seria aberta uma auditoria em
dois contratos do programa
Luz Para Todos no Piauí.
O DNIT (Departamento Nacional de Infra-Estrutura de
Transportes) não respondeu
aos pedidos da Folha sobre
contratos com a Gautama.
Mas, segundo o ministro Alfredo Nascimento (Transportes),
são dois os contratos do DNIT
com a construtora, de 2000.
Um diz respeito à BR-242, na
Bahia e durou até 2004. Outro,
a obras na BR-319, no Amazonas, ainda em vigor. Por ordem
de Nascimento, os pagamentos
foram suspensos.
A CEF informou em nota
que abriu "averiguação interna". O BRB informou que a instituição não tem relação com as
investigações da Operação Navalha, embora seu presidente,
Roberto Figueiredo Guimarães, tenha sido preso ontem.
Até a conclusão desta edição,
ele permanecia nomeado para
o cargo. O Conselho de Administração do banco realizava
reunião. Os ministérios da Integração Nacional e do Planejamento não se pronunciaram.
O Ministério das Cidades,
em nota, afirmou que "não assina convênios nem realiza licitação para a execução de obras
em Estados ou municípios", o
dinheiro federal neste caso fica
nas mãos da prefeitura ou governo do Estado.
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