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PRESIDENTE 40/ELEIÇÕES 2010
Sensus aponta empate entre Dilma e Serra
Petista está numericamente na frente, com 35,7%, contra 33,2% do adversário tucano
Margem de erro da pesquisa, feita no período em que a propaganda eleitoral do PT foi transmitida em cadeia de rádio e TV, é de 2,2 pontos
GABRIELA GUERREIRO
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Pesquisa CNT/Sensus divulgada ontem mostra Dilma
Rousseff (PT) na frente, numericamente, de José Serra
(PSDB) na corrida presidencial
com 35,7% das intenções de voto, contra 33,2% do tucano. Como a margem de erro é de 2,2
pontos percentuais para mais
ou menos, o resultado configura empate técnico.
A pré-candidata do PV, Marina Silva, ficou em terceiro, com
7,3%. Os demais candidatos registraram percentuais que variam de 1,1% a 0,1%. Brancos,
nulos, indecisos e os que não
responderam somam 20,6%.
Em uma segunda simulação
feita pelo Sensus, desta vez sem
os "nanicos", Serra tem 37,8%,
enquanto a petista ficou com
37% das intenções, também
empatados tecnicamente.
Numa eventual disputa de
segundo turno entre Dilma e
Serra, a petista tem 41,8% contra 40,5% do tucano.
A pesquisa foi feita entre os
dias 10 e 14 de maio, em meio à
veiculação do programa eleitoral do PT em rádio e TV.
O Sensus mudou a metodologia da sondagem. Antes, o instituto questionava a avaliação
que o entrevistado tinha do governo Lula antes de perguntar
o candidato de sua preferência.
Licenciado do cargo, o presidente da CNT (Confederação
Nacional dos Transportes),
Clésio Andrade (PR), disputa
indicação de uma vaga ao Senado na chapa de Hélio Costa
(PMDB), aliado de Dilma.
Na pesquisa, o governo do
presidente Lula atingiu mais
um recorde, avaliado de forma
positiva por 76,1%.
A pesquisa foi registrada no
TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o número 11.548/2010.
Reunido na noite de ontem, o
conselho político da pré-candidatura Dilma comemorou o
programa do PT na TV e o resultados das pesquisas.
Deputados saíram do encontro falando em vitória no primeiro turno. "Se na primeira
possibilidade de Lula falar que
ela é a candidata dele houve essa revolução, imagina em 45
dias de campanha na TV. A avaliação geral aqui foi a de que
não haverá segundo turno",
afirmou o deputado Dagoberto
(MS), líder da bancada do PDT.
Colaborou a Sucursal de Brasília
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