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CUT e Força apóiam decisão dos senadores
DA REDAÇÃO
As duas maiores centrais sindicais do país, CUT e Força Sindical,
divulgaram notas ontem defendendo a decisão do Senado de
derrubar o salário mínimo R$
260. A CUT (Central Única dos
Trabalhadores), porém, disse que
o destaque que eleva o valor para
R$ 275 "ainda não atende à demanda concreta" da central.
Para a CUT, o governo deveria
ter reajustado o mínimo para R$
300 neste ano e ter um plano de
longo prazo para que o valor chegue a R$ 1.400, valor proposto pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estudos Estatísticos e
Sócio-Econômicos).
A central termina a nota pressionando os deputados para que
confirmem a decisão dos senadores: "Esperamos que a Câmara
confirme a votação do Senado e
que o governo federal encontre os
recursos necessários para financiar esse reajuste".
A Força Sindical disse que o
"bom senso dos senadores venceu a intransigência do governo".
A nota da central critica a articulação do Planalto para tentar aprovar um aumento de apenas R$ 20.
"Lamentamos que o governo,
que foi eleito sobre o signo da mudança, insistisse em dar um irrisório reajuste de R$20 no salário mínimo", diz a nota.
"Vale ressaltar que o desenvolvimento econômico é uma conseqüência do desenvolvimento social. E, para que a sociedade tenha
uma vida digna, é preciso que o
salário dos cidadãos atenda às
suas necessidades mínimas", termina o texto.
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