São Paulo, sexta-feira, 18 de junho de 2004

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Paralisações em SP atingem três setores

DA REDAÇÃO
DA SUCURSAL DO RIO

Em São Paulo, o governador tucano Geraldo Alckmin enfrenta greves em três setores: ensino superior, rede de saúde e sistema prisional.
Funcionários e professores da USP, da Unicamp e da Unesp, em greve há mais de 20 dias, pedem reajuste de 16% e aumento no repasse do ICMS às instituições. A categoria totaliza cerca de 39 mil funcionários no Estado.
O Conselho dos Reitores das Universidades Estaduais de São Paulo diz ter superado o índice de gastos com folha de pagamento previsto em lei e não oferece reajuste.
Na área da saúde, com 92,5 mil funcionários, as principais reivindicações são 30% de reajuste e contratação de novos servidores. A greve foi iniciada no dia 10 de maio.
A Secretaria da Saúde oferece reajuste de até 12,5% e acréscimo de R$ 50 na remuneração do plantão dos médicos -hoje, é de R$ 250.
Já os agentes penitenciários entraram em greve na segunda. Um reajuste de 40,8% é a principal reivindicação. A categoria reúne 18.457 agentes de presídios e 3.300 agentes de escolta e vigilantes. O governo diz que só iniciará negociação se a paralisação for encerrada.
No Rio, a única greve de servidores estaduais planejada é a dos funcionários da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), prevista para o próximo dia 21.
A categoria quer, entre outras reivindicações, reajuste de 37,74% e planos de carreira. A Uerj tem 4.642 servidores, excluídos os professores.


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