DO DATAFOLHA


O estudo de percepção do horário eleitoral combina técnicas quantitativas e qualitativas e permite o monitoramento, segundo a segundo, das propagandas de TV dos candidatos à Prefeitura de São Paulo. Um grupo de eleitores é selecionado para acompanhar, em uma sala de projeção, o programa dos candidatos. Com a ajuda de um aparelho, os participantes manifestam suas opiniões sobre a propaganda que estão assistindo (leia quadro abaixo).
Quando estão gostando do programa, são instruídos a girar o botão do aparelho para a direita. Quando não estão gostando, o fazem para a esquerda.
As reações são traduzidas em um gráfico com uma variação de escala que vai de 0 a 100. Quando a curva se encontra entre 0 e 50, significa que a percepção é negativa. Quando ela fica entre 50 e 100, ela é positiva.
Depois de terminado o programa, um moderador apresenta aos participantes, a curva gerada por suas opiniões. Nesse módulo qualitativo, o objetivo é identificar os motivos que os levaram a aprovar ou rejeitar determinados momentos do programa.
O grupo, formado por 60 pessoas, é misto, composto por homens e mulheres, com idade entre 25 e 45 anos. Todos têm até o primeiro grau e são pertencentes às classes C/D, segundo o critério Brasil de classificação socioeconômica.
Quanto à intenção de voto, foram contemplados possíveis eleitores dos cinco candidatos mais bem colocados nas pesquisas do Datafolha (inclusive aqueles que cogitam ainda mudar de candidato) e os que se dizem indecisos. Por se tratar de um estudo referente ao pleito municipal, foram selecionados moradores de todas as regiões da cidade.



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