DA REPORTAGEM LOCAL

Na manhã de sexta, a Folha procurou novamente a Força Sindical nacional, a do Paraná, o Sindicato dos Metalúrgicos do Paraná e o candidato a deputado federal Sérgio Butka.
A assessoria da Força nacional afirmou que o presidente, João Carlos Gonçalves, não iria se pronunciar porque os jornais haviam sido impressos no Paraná e, portanto, seriam de responsabilidade da entidade naquele Estado. Sobre as faixas e os panfletos, a assessoria afirmou que não foram produzidos pela entidade.
Gilse Martins, em um primeiro telefonema feito pela Folha, se apresentou como assessora da Força no Paraná. Em uma segunda ligação, quando a reportagem pediu para falar com o presidente da Força no Estado, Manacés Oliveira, disse que não iria dar informações porque o jornal já havia falado com Gláucio Dias, assessor do candidato a deputado Sérgio Butka, ex-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Paraná.
Quando a reportagem estranhou que o mesmo assessor fosse funcionário da Força e do candidato a deputado, ela disse que precisava desligar.
A reportagem então indagou se ela seria assessora do deputado ou da Força, ela disse: "Entenda o que você quiser, sou café pequeno".
Procuradas pela reportagem, as assessorias de Ciro, de Paulinho e do presidente do Sindicato dos Metalúrgicos no Paraná, Cláudio Grann não falaram.
A Folha procurou a assessoria de Medeiros. Um dos folhetos, curiosamente, liga o nome de Medeiros, do partido do vice de Luiz Inácio Lula da Silva, a Ciro Gomes, do PPS.
Na sexta à tarde, a assessoria do deputado ligou de volta e informou que "o deputado não estava falando com a imprensa sobre material de campanha".
Procurada, o assessoria do candidato a deputado estadual Chiquinho Pereira não havia se manifestado até ontem.


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