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Presidente do Conselho de Ética recua e diz que não haverá pizza
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Sob pressão da oposição e até
de seu grupo político, o presidente do Conselho de Ética do
Senado, João Alberto Souza
(PMDB-MA), recuou ontem e
disse que não vai haver "pizza"
na análise do processo de pedido de cassação de três senadores acusados de envolvimento
com a máfia dos sanguessugas.
Antes do recuo, o PFL ameaçou entrar com mandado de segurança no STF se João Alberto tentasse arquivar os pedidos
de abertura de processo contra
os senadores Ney Suassuna
(PMDB-PB), Serys Slhessarenko (PT-MT) e Magno Malta
(PL-ES). A ameaça do PFL veio
depois que João Alberto sinalizou anteontem que arquivaria
os pedidos de abertura de processo porque as acusações dos
donos da Planam não podiam
ser consideradas como prova
porque eles seriam "bandidos".
Candidato a vice-governador
na chapa de Roseana Sarney
(PFL-MA), as declarações de
João Alberto repercutiram mal
na campanha. Ele recebeu telefonemas do senador José Sarney (PMDB-AP) e do deputado
Zequinha Sarney (PV-MA), e
mudou o tom de suas declarações: "O que eu disse é que já
tem um bandido declarado, o
que não quer dizer que não possa haver outros. Não vai haver
pizza coisa nenhuma", disse.
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