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Governador nega ter maquiado gastos da saúde
DA AGÊNCIA FOLHA
DOS ENVIADOS ESPECIAIS A BELO
HORIZONTE
O governador Aécio Neves
negou que seu governo tenha
maquiado números para esconder a não-aplicação de recursos em serviços de saúde
nos percentuais determinados
pela Constituição, conforme
noticiou a Folha no domingo.
A reportagem mostrou que o
governo mineiro contabilizou
como gastos em saúde despesas com a erradicação da febre
aftosa, exposições agropecuárias, precatórios e saneamento.
Aécio defendeu que gastos
com saneamento sejam contabilizados em saúde e disse que
a União e outros Estados agem
de forma semelhante. Disse
que o governo do Rio incluiu o
"Cheque Cidadão" como despesa de saúde e que o governo
de São Paulo faz o mesmo em
relação ao programa do leite.
Aécio negou que o Estado tenha lançado gastos com a construção de praças públicas como
se fossem despesas de saúde,
retificação feita ontem pela
Folha. Segundo ele, os gastos
citados referiam-se à construção de poços artesianos na região semi-árida do Estado. Aécio admitiu, porém, que o Estado errou ao contabilizar despesas de limpeza do Hotel de Araxá como gastos de saúde. Ele
tentou minimizar o fato, dizendo que o hotel não é um empreendimento turístico, mas
uma espécie de hospital do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas.
Ele afirmou que o item representou 0,0026% dos gastos
contabilizados e que, mesmo
sem ele, o Estado teria cumprido a meta de investimentos em
saúde da Constituição.
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