DA REPORTAGEM LOCAL

Desde que deixou o Brasil há sete anos, foragido da Justiça, a vida de Salvatore Alberto Cacciola, 63, mudou. Separou-se da miss Brasil 1981, Adriana Alves de Oliveira, e casou-se com uma jovem gaúcha de 28 anos. Após a falência do banco, comprou um hotel no centro de Roma.
E é no hotel que ele vive com a nova mulher e com o filho do primeiro casamento, Fabrizzio, 35, que é o gerente do "Forty Seven", um quatro estrelas, com estilo art déco, que tem uma localização privilegiada: em frente ao Coliseu. As diárias vão de 350 euros a 600 euros.
O que não mudou na Itália foi o gosto pelo luxo. Ele ainda cultua o gosto por bons vinhos e bons jantares.
Com Adriana, Cacciola morou em uma casa, nos arredores de Roma, cercada por um castelo medieval, com piscina, quadra de golfe e estátuas de ninfas num jardim de azaléias.
Quando questionado sobre a vida boa na Itália, contesta dizendo que se sente em uma prisão, uma prisão de luxo, é verdade. Ele sabia que sempre que tentasse sair da Itália corria o risco de ser preso pela Interpol -polícia internacional.
Cacciola conta que, em 2004, passou por um período de depressão após a morte da filha Milene, então com 28 anos. Com medo de ser preso, ele não pôde acompanhar o enterro no Rio.
A miss voltou a morar no Rio de Janeiro. Levou com ela o filho de cerca dez anos que teve com o ex-banqueiro Cacciola.


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