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CINEMA
Tribunal de contas sugere novo prazo
Fontes busca recurso para terminar "Chatô"
MÔNICA BERGAMO
COLUNISTA DA FOLHA
O cineasta Guilherme Fontes
já se prepara para captar os recursos para finalizar o filme
"Chatô". A produção estava
parada há mais de dois anos
porque ele foi acusado de desviar parte dos R$ 8,5 milhões
captados para o projeto.
Na semana passada, uma auditoria do Tribunal de Contas
da União inocentou Fontes das
acusações. O resultado foi revelado no sábado pela Folha. Os
documentos vão ser agora submetidos ao voto dos ministros
do TCU.
Os auditores sugerem que o
processo seja arquivado, pois
"foram esclarecidas as pendências apontadas no projeto". Sugerem que seja dado novo prazo para que Fontes arrecade dinheiro e indicam até o valor
que ainda poderia ser captado:
R$ 8,6 milhões.
Fontes já enviou à governadora Roseana Sarney (MA) um
pedido de patrocínio. Em troca, cenas do filme seriam feitas
no Estado.
Fontes ainda teme ações judiciais do Ministério da Cultura,
de onde partiram as primeiras
dúvidas sobre sua prestação de
contas. Ele tem hoje um encontro com o presidente do STF,
Marco Aurélio de Mello, para
falar do filme.
Os técnicos do TCU pedem
uma "auditoria operacional"
na Secretaria de Audiovisual
do Ministério da Cultura. Procurado pela Folha, o secretário
José Álvaro Moisés não quis se
manifestar.
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