São Paulo, quinta-feira, 18 de outubro de 2001

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CINEMA

Tribunal de contas sugere novo prazo

Fontes busca recurso para terminar "Chatô"

MÔNICA BERGAMO
COLUNISTA DA FOLHA

O cineasta Guilherme Fontes já se prepara para captar os recursos para finalizar o filme "Chatô". A produção estava parada há mais de dois anos porque ele foi acusado de desviar parte dos R$ 8,5 milhões captados para o projeto.
Na semana passada, uma auditoria do Tribunal de Contas da União inocentou Fontes das acusações. O resultado foi revelado no sábado pela Folha. Os documentos vão ser agora submetidos ao voto dos ministros do TCU.
Os auditores sugerem que o processo seja arquivado, pois "foram esclarecidas as pendências apontadas no projeto". Sugerem que seja dado novo prazo para que Fontes arrecade dinheiro e indicam até o valor que ainda poderia ser captado: R$ 8,6 milhões.
Fontes já enviou à governadora Roseana Sarney (MA) um pedido de patrocínio. Em troca, cenas do filme seriam feitas no Estado.
Fontes ainda teme ações judiciais do Ministério da Cultura, de onde partiram as primeiras dúvidas sobre sua prestação de contas. Ele tem hoje um encontro com o presidente do STF, Marco Aurélio de Mello, para falar do filme.
Os técnicos do TCU pedem uma "auditoria operacional" na Secretaria de Audiovisual do Ministério da Cultura. Procurado pela Folha, o secretário José Álvaro Moisés não quis se manifestar.


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