|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Deputado atrasa relógio à espera das renúncias
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BRASÍLIA
O relógio do plenário do
Conselho de Ética marcava
18h02 quando o presidente
Ricardo Izar (PTB-SP) oficialmente abriu os processos
de cassação de 11 deputados.
Pouco antes, havia dado
uma "colher de chá" a eles:
autorizou que o relógio fosse
atrasado em um minuto. Para a assessoria do Conselho,
estava adiantado com relação ao da Mesa Diretora.
Os momentos finais antes
do prazo fatal para renúncias foram tensos e confusos.
Tão logo saiu a decisão do
Supremo, uma série de reuniões e consultas começou.
Os petistas prometeram
atender a imprensa às 16h30
para anunciar sua decisão,
mas não apareceram.
Nem auxiliares sabiam onde estavam, o que faziam e
qual era a decisão. Às 17h15,
José Mentor (PT-SP) continuava fazendo mistério.
"Ainda não sei [se renuncio]", disse, ao telefone.
Às 17h45 um advogado da
liderança do PT apareceu
num corredor próximo ao
local para entrega das renúncias. Parado, não dizia
nada. Às 17h59, o advogado
petista decide entrar na sala.
Texto Anterior: Escândalo do "mensalão"/Hora das cassações: Desfecho prolonga crise até 2006 e atrapalha Lula Próximo Texto: Escândalo do "mensalão"/Hora das cassações: Em carta, Dirceu faz apelo a deputados Índice
|