São Paulo, terça-feira, 18 de outubro de 2005

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ROMANAS

Prêmio e poder
Nos 60 anos da FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura), Lula foi chamado de "dom Luiz Inácio Lula da Silva" pelo secretário-geral da entidade, o senegalês Jaques Diouf. Ao pegar a Medalha Agrícola, disse: "Agora vou ter um diploma".

Máquina italiana
Lula andou por Roma num Maserati, carro italiano que, na versão blindada, sai por 640 mil, quase R$ 2 milhões). Motor de 400 cavalos. Cor cinza. Tinha duas bandeiras. Uma do Brasil e outra da Itália.

General religioso
Numa fala bem-humorada para empresários italianos, Lula viu o ex-presidente da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) dom Luciano Mendes de Almeida na platéia e brincou: "Foi um guerreiro na defesa da democracia e dos direitos humanos no nosso país. Foi, não. É um guerreiro. Hoje é um soldado, mas já comandou a tropa [CNBB]".

Enrolando a língua
Os aplausos mais fortes a Lula no encontro com empresários italianos vieram quando ele disse que se despediria em italiano, recorrendo a um ditado que significa "boa sorte", apesar de algo enigmático para brasileiros. Disse: "In bocca al lupo [na boca do lobo]". Boa parte da platéia respondeu como manda a tradição: "Crepi" [mate-o]

Brincadeira em casa
No seminário empresarial em Roma, Lula arrancou risadas ontem ao contar que tem uma "oriundi" (descendente) em casa, a primeira-dama Marisa Letícia, que se orgulha dos ancestrais italianos. "Minha mulher faz questão de me provocar todo dia dizendo que tem sangue italiano e que eu tenho sangue nordestino."


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