São Paulo, sábado, 18 de novembro de 2006

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Para assessor da AMB, patrocínio não interfere

DA ENVIADA ESPECIAL A CURITIBA

O assessor especial da presidência da AMB e juiz trabalhista, Roberto Siegmann, afirmou ontem que não existe conflito de interesses no patrocínio dado por empresas privadas e de capital misto ao congresso de magistrados.
"Não acredito que um juiz irá se manifestar de forma favorável ao Bradesco em uma decisão só porque a instituição patrocinou o congresso."
Siegmann disse ainda que, para um evento desse porte, é necessário o patrocínio e que, para isto, a AMB procurou grandes empresas. "Isso é comum e não tem má-fé. Um jornal, por exemplo, para circular precisa de anunciantes, mas isso não interfere na liberdade dos jornalistas em escrever matérias."
Para o assessor especial, um dos interesses possíveis das empresas é o público do evento. "Os magistrados pertencem à classe média ou alta no Brasil. Têm investimentos e poder de compra. Por isso, acho que a Volks sabe que cada juiz tem pelo menos dois carros", disse.
Com relação a outras empresas que não têm um produto a oferecer, ele disse: "Acredito que algumas simplesmente ajudam porque querem melhorar o judiciário brasileiro".


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