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Para assessor da AMB, patrocínio não interfere
DA ENVIADA ESPECIAL A CURITIBA
O assessor especial da
presidência da AMB e juiz
trabalhista, Roberto Siegmann, afirmou ontem que
não existe conflito de interesses no patrocínio dado
por empresas privadas e
de capital misto ao congresso de magistrados.
"Não acredito que um
juiz irá se manifestar de
forma favorável ao Bradesco em uma decisão só
porque a instituição patrocinou o congresso."
Siegmann disse ainda
que, para um evento desse
porte, é necessário o patrocínio e que, para isto, a
AMB procurou grandes
empresas. "Isso é comum
e não tem má-fé. Um jornal, por exemplo, para circular precisa de anunciantes, mas isso não interfere
na liberdade dos jornalistas em escrever matérias."
Para o assessor especial,
um dos interesses possíveis das empresas é o público do evento. "Os magistrados pertencem à
classe média ou alta no
Brasil. Têm investimentos
e poder de compra. Por isso, acho que a Volks sabe
que cada juiz tem pelo menos dois carros", disse.
Com relação a outras
empresas que não têm um
produto a oferecer, ele disse: "Acredito que algumas
simplesmente ajudam
porque querem melhorar
o judiciário brasileiro".
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