São Paulo, quarta-feira, 18 de dezembro de 2002

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Procuradoria federal denuncia ACM e Arruda

DA AGÊNCIA FOLHA, EM FOZ DO IGUAÇU

No dia em que o Senado aprovou a lei do foro privilegiado, o Ministério Público Federal denunciou ontem os envolvidos no escândalo da violação do painel da Casa em 2001.
Foram denunciados o senador eleito Antônio Carlos Magalhães (PFL-BA), o ex-senador e deputado federal eleito, José Roberto Arruda (ex-PSDB, hoje PFL-DF) e a ex-presidente do Serviço de Processamento de Dados do Senado Regina Célia Peres Borges.
ACM e Arruda renunciaram ao cargo em 2001 para evitar a cassação e se elegeram neste ano. A violação aconteceu durante votação secreta para decidir a cassação do então senador Luiz Estevão (PFL-DF), em 28 de junho de 2000.
O procurador Celso Três, um dos autores da denúncia, negou ontem que ela tenha sido uma resposta do Ministério Público Federal à aprovação da lei.
Os procuradores denunciam os três pelos crimes de supressão de documento público, com pena de reclusão de dois a seis anos e multa, e de violação do sigilo funcional, com pena de detenção de dois a seis meses ou multa. Como ACM e Arruda foram eleitos, eventuais processos só poderão ocorrer com autorização de sua respectiva Casa parlamentar.
Regina não comentou a denúncia. ACM e Arruda não foram localizados. (JOSÉ MASCHIO)


Texto Anterior: Governo: Senadores ampliam foro privilegiado para políticos
Próximo Texto: Repercussão
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.