DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Líderes partidários no Senado impediram ontem a votação do projeto de reforma administrativa da Casa. Eles derrotaram a tese do primeiro-secretário Heráclito Fortes (DEM-PI) e do presidente José Sarney (PMDB-AP) que tentavam aprovar o projeto, sem discussão, ainda neste ano.
Agora, a proposta seguirá a tramitação regular, com passagem pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça). O projeto foi apresentado na Mesa Diretora do Senado e será lido em plenário na terça.
Ontem, em discurso na tribuna, Heráclito negou pressa para votar a reforma. A proposta reduz o número de diretorias de 181 para 10, mas os cargos em gabinete só serão alterados em 2011. Hoje, um gabinete pode ter até 79 assessores -a meta é baixar o número para 25.
Integrada por sete senadores, a Mesa também decidiu, por ato administrativo, alongar a dívida dos servidores com crédito consignado em folha de pagamento. Segundo a Casa, há 1.800 funcionários pagando acima do limite legal de 30% do salário.


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