|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
outro lado
PT não comenta, e PMDB nega irregularidades
DA REPORTAGEM LOCAL
O PMDB do Pará negou
ontem o recebimento de
propinas da Camargo Corrêa. A assessoria do PT no
Estado informou que nenhum dirigente do partido
foi localizado para comentar a denúncia do Ministério Público Federal.
O secretário-geral do
PMDB do Pará, Wilson Ribeiro, disse que as acusações da Procuradoria são
equivocadas e "todo recurso que entra no PMDB entra com clareza, na conta
bancária do partido".
Segundo Ribeiro, uma
doação foi feita pela Camargo Corrêa em 2008 ao
diretório estadual, no valor de R$ 300 mil, e a contribuição foi oficializada.
Carlos Botelho, consultor-geral do Pará, negou o
recebimento de propinas e
afirmou que as licitações
relativas aos hospitais citados pelo Ministério Público ocorreram na gestão
anterior do Estado. A
Transpetro disse que o
presidente da companhia,
Sérgio Machado, nunca
recebeu valores da Camargo Corrêa e que a acusação
é "absurda e caluniosa".
O advogado da Camargo
Corrêa, Celso Vilardi, afirmou ontem que, como o
processo está sub judice,
não pode comentar o caso.
"Seria um desrespeito ao
STJ, que ainda vai se reunir para decidir se confirma a decisão do presidente do tribunal, que entendeu que toda a operação é
nula", afirmou.
O ex-presidente da Câmara Municipal de Caieiras Cleber Furlan (PSDB)
e Wladimir Panelli foram
procurados ontem, mas
não foram localizados.
Texto Anterior: Procuradora vê evidência de propina no exterior ao PT Próximo Texto: Delegados da PF criticam decisões do STJ Índice
|