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Irreversível é a morte, afirma Aécio sobre opção de não ser vice
Governador diz que, como candidato ao Senado, contribuirá mais para a vitória de Serra em Minas
DA SUCURSAL DO RIO
"Irreversível é a morte", respondeu o governador de Minas
Gerais, Aécio Neves (PSDB),
após ser questionado se ainda
pode mudar sua decisão de não
ser candidato a vice-presidente
na chapa do tucano José Serra.
Mas Aécio -que ontem se
reuniu com o presidente do
DEM, Rodrigo Maia, no Rio,
para discutir "o cenário político"- também reafirmou que
não será candidato a vice-presidente, mas sim a senador.
"Tenho uma decisão muito
racional, acho que [concorrer
ao Senado] é onde eu posso trazer uma contribuição maior ao
nosso candidato. Vencer em
Minas é muito importante para
nosso candidato a presidente e,
para ajudar nessa vitória, eu devo estar em Minas."
Questionado sobre a movimentos de Serra para sair a
campo e consolidar sua candidatura à Presidência, Aécio interrompeu, sorriu e afirmou:
"Muito bom isso". Em seguida,
completou: "Estimulo isso e estou à disposição dele [Serra]".
Aécio saiu em dezembro da
disputa interna do PSDB para
concorrer à Presidência, deixando o governador paulista
como nome único do partido.
Segundo ele, ao abandonar a
disputa presidencial, fez "um
gesto de convergência". "Tem
que ser visto como um gesto de
desprendimento em torno daquilo que é mais importante,
que é a construção da nossa
unidade, a coisa mais importante que temos para chegar à
vitória", afirmou.
Segundo Rodrigo Maia, presidente do DEM, as conversas
para definir o candidato a vice
na chapa liderada por Serra começarão depois do Carnaval.
"A partir de março vou sondar o
partido e, a partir de abril, vamos efetivar essa escolha."
Aécio afirmou que não vai
acompanhar o presidente Lula
e a ministra Dilma Rousseff na
visita dos petistas a Minas, prevista para hoje, porque já tinha
outros compromissos agendados. "O anúncio [da visita de
Lula] foi tarde demais, e eu estou com uma agenda de visitas
ao interior e de audiências em
Belo Horizonte muito intensa."
O tucano afirmou que, por
enquanto, está empenhado em
costurar a campanha de seu vice Antonio Anastasia, que será
lançado candidato ao governo
de Minas pelo PSDB. "Mas,
quando o Serra quiser, é só me
chamar que eu vou participar
da campanha, em Minas ou onde considerarem importante a
minha presença", disse.
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