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PF suspeita que policial civil do DF tenha pedido gravação no aeroporto
DA SUCURSAL DO RIO
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A Polícia Federal suspeita que o
policial civil Gílson Simões Ramos Filho tenha mandado funcionários da Infraero (Empresa
Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária) gravarem o encontro do ex-subchefe de Assuntos
Parlamentares da Presidência
Waldomiro Diniz com empresário do bingo Carlos Augusto Ramos, no aeroporto de Brasília, em
maio de 2002. A Polícia Civil de
Brasília é subordinada ao governador Joaquim Roriz (PMDB).
A Folha viu o recibo assinado
por Ramos Filho quando retirou a
fita do aeroporto. O documento
registrava que o material foi recebido no dia 20 de maio, mas não
especificava o que havia sido gravado. A PF está convencida de
que Ramos Filho retirou a fita do
aeroporto. Falta descobrir por
que essas fitas foram gravadas e
para quem foram entregues.
De acordo com as regras de segurança do aeroporto, qualquer
policial civil ou federal pode pedir
aos funcionários da Infraero que
gravem pessoa ou situação suspeita. Não é necessário que o policial explique as razões.
Ramos Filho negou ontem a
seus superiores ter requisitado à
Infraero as imagens. A assessoria
de imprensa da Polícia Civil informou que a solicitação do agente se
referia a outro caso, ocorrido em 6
de maio. O pedido foi feito pelo
delegado Ricardo Yamamoto,
que chefiava a delegacia na ocasião. As imagens obtidas pela Civil teriam sido feitas pela câmera
93 e a câmera que flagrou a conversa seria a de número 352.
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