São Paulo, domingo, 19 de março de 2006

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ELEIÇÕES 2006/DATAFOLHA

Taxa de aprovação à administração oscila de 37% para 38%; reprovação ao desempenho pessoal do presidente sobe para 17%

Avaliação do governo fica estável, mas a de Lula cai nove pontos

DA REDAÇÃO

A avaliação do governo Lula permaneceu estável em relação à pesquisa anterior -realizada nos dias 20 e 21 de fevereiro-, mas a aprovação ao desempenho pessoal do presidente caiu nove pontos, de 53% para 44%. A queda foi acompanhada por um aumento de cinco pontos entre os que classificam o presidente como ruim/ péssimo (de 12% para 17%) e de quatro entre aqueles que o consideram regular (de 31% para 35%).
Em relação ao governo como um todo, o índice de aprovação oscilou um ponto para cima (de 37% para 38%), mas o mesmo ocorreu com o índice de reprovação (de 22% para 23%). Em contrapartida, a proporção dos que opinam que a administração federal é regular oscilou negativamente -de 39% para 38%.
Desagregando os dados, é possível constatar que a aprovação ao governo Lula subiu um pouco entre os que possuem apenas o ensino fundamental (de 40% para 43), mas caiu nove pontos percentuais entre os que possuem nível superior (de 40% para 31%). Também houve queda sensível entre os que possuem renda familiar mensal de mais de cinco a dez salários mínimos (de 38% para 32%).
Nas regiões, a aprovação ao governo oscilou positivamente nas regiões Sudeste (de 32% para 34%) e Nordeste (de 49% para 50%). Houve uma oscilação negativa no Norte/Centro-Oeste (de 41% para 39%) e uma queda na região Sul (de 30% para 25%).
Nos municípios, a taxa de ótimo/bom oscilou positivamente no interior (de 38% para 40%), mas recuou nas regiões metropolitanas (de 37% para 33%).
Após três anos e dois meses de governo, a avaliação do governo Lula é muito semelhante à obtida pelo presidente Fernando Henrique Cardoso em seu primeiro mandato: 38% de ótimo/bom nos dois casos. A diferença reside no fato de que o petista apresenta uma taxa de ruim/péssimo algo superior (23% contra 21%).
A nota média atribuída ao governo permaneceu estável em 6. Dez por cento dos eleitores atribuem nota zero à administração petista, e 12% lhe conferem nota 10. As notas mais freqüentes são 8 (16%), 7 (15%) e 5 (15%).
Em relação ao desempenho pessoal do presidente, as taxas mais elevadas de reprovação encontram-se entre os eleitores com renda familiar mensal superior a 10 salários mínimos (29% de ruim/péssimo), nível superior (28%) e da região Sul (28%).
Já as taxas mais elevadas de aprovação à atuação pessoal de Lula encontram-se entre os eleitores das regiões Nordeste (51% de ótimo/bom) e Norte/ Centro-Oeste (48%), entre os eleitores nas faixas etárias de 25 a 34 anos (48% de ótimo/bom) e 60 anos ou mais (46%), e entre aqueles com ensino fundamental (46%) e com renda familiar mensal de até cinco salários mínimos (45%).


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