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ELEIÇÕES 2006/DATAFOLHA
Taxa de aprovação à administração oscila de 37% para 38%;
reprovação ao desempenho pessoal do presidente sobe para 17%
Avaliação do governo fica estável, mas a de Lula cai nove pontos
DA REDAÇÃO
A avaliação do governo Lula
permaneceu estável em relação à
pesquisa anterior -realizada nos
dias 20 e 21 de fevereiro-, mas a
aprovação ao desempenho pessoal do presidente caiu nove pontos, de 53% para 44%. A queda foi
acompanhada por um aumento
de cinco pontos entre os que classificam o presidente como ruim/
péssimo (de 12% para 17%) e de
quatro entre aqueles que o consideram regular (de 31% para 35%).
Em relação ao governo como
um todo, o índice de aprovação
oscilou um ponto para cima (de
37% para 38%), mas o mesmo
ocorreu com o índice de reprovação (de 22% para 23%). Em contrapartida, a proporção dos que
opinam que a administração federal é regular oscilou negativamente -de 39% para 38%.
Desagregando os dados, é possível constatar que a aprovação ao
governo Lula subiu um pouco entre os que possuem apenas o ensino fundamental (de 40% para 43),
mas caiu nove pontos percentuais
entre os que possuem nível superior (de 40% para 31%). Também
houve queda sensível entre os que
possuem renda familiar mensal
de mais de cinco a dez salários mínimos (de 38% para 32%).
Nas regiões, a aprovação ao governo oscilou positivamente nas
regiões Sudeste (de 32% para
34%) e Nordeste (de 49% para
50%). Houve uma oscilação negativa no Norte/Centro-Oeste (de
41% para 39%) e uma queda na
região Sul (de 30% para 25%).
Nos municípios, a taxa de ótimo/bom oscilou positivamente
no interior (de 38% para 40%),
mas recuou nas regiões metropolitanas (de 37% para 33%).
Após três anos e dois meses de
governo, a avaliação do governo
Lula é muito semelhante à obtida
pelo presidente Fernando Henrique Cardoso em seu primeiro
mandato: 38% de ótimo/bom nos
dois casos. A diferença reside no
fato de que o petista apresenta
uma taxa de ruim/péssimo algo
superior (23% contra 21%).
A nota média atribuída ao governo permaneceu estável em 6.
Dez por cento dos eleitores atribuem nota zero à administração
petista, e 12% lhe conferem nota
10. As notas mais freqüentes são 8
(16%), 7 (15%) e 5 (15%).
Em relação ao desempenho pessoal do presidente, as taxas mais
elevadas de reprovação encontram-se entre os eleitores com
renda familiar mensal superior a
10 salários mínimos (29% de
ruim/péssimo), nível superior
(28%) e da região Sul (28%).
Já as taxas mais elevadas de
aprovação à atuação pessoal de
Lula encontram-se entre os eleitores das regiões Nordeste (51% de
ótimo/bom) e Norte/ Centro-Oeste (48%), entre os eleitores nas
faixas etárias de 25 a 34 anos (48%
de ótimo/bom) e 60 anos ou mais
(46%), e entre aqueles com ensino
fundamental (46%) e com renda
familiar mensal de até cinco salários mínimos (45%).
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