DA REPORTAGEM LOCAL

A Caixa informou que a licitação para a compra dos 25 mil terminais foi aberta a grandes empresas de informática, como IBM, Itautec e Novadata, e não houve contestação do resultado.
O preço oferecido pelo consórcio Diebold Procomp/Bradesco ganhou o leilão ao oferecer o arrendamento dos equipamentos por R$ 212,9 milhões, valor 65,3% menor do que o estimado pela Caixa no edital, de R$ 614 milhões.
O leilão durou cerca de 13 horas e teve mais de 1.035 rodadas de lances. Os editais para o arrendamento dos equipamentos foram detalhados pelos técnicos entre 30 de novembro e 30 de dezembro de 2004, segundo a Caixa. Ralf Barquete morreu em junho de 2004 e estava licenciado da Caixa desde julho do ano anterior.
A Procomp, segundo a Caixa, presta serviços para o banco desde 1997 e Ruy Barquete nunca participou do atendimento à instituição.
De acordo com a Caixa, o processo licitatório para implantação da nova rede significou uma redução de R$ 705 milhões em relação ao custo total previsto no edital, de R$ 1,3 bilhão.
Ruy Barquete não quis comentar suas idas à casa de Brasília. A assessoria da Diebold Procomp afirmou que ele não é lobista. O presidente da empresa, João Abud Júnior, também não quis se pronunciar. Em depoimento à PF, em 2005, Ruy e Abud Júnior afirmaram não ter relação com a renovação do contrato da GTech.


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