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memória
Filósofo pediu o impeachment de Lula em 2005
DA REDAÇÃO
Ex-ideólogo das candidaturas de Leonel Brizola e Ciro Gomes à Presidência, o filósofo Roberto Mangabeira
Unger aproximou-se de Lula
no ano passado, após ter sido
um crítico contundente de
seu governo. Anunciou apoio
à reeleição e foi convocado
pelo presidente para ajudar
na elaboração do PAC.
Pouco antes, Mangabeira
havia se envolvido numa polêmica com a atual administração da Brasil Telecom,
que questionou sua contratação como consultor pela
administração anterior, pela
qual recebeu cerca de US$ 2
milhões. Nessa função, Mangabeira foi a reuniões com a
Kroll, acusada de investigar
autoridades do governo Lula.
Mangabeira negou ter sido
informado das investigações.
Na época, Mangabeira criticou o governo Lula: "Os
fundos de pensão estão no
centro da corrupção na política brasileira. O governo Lula descobriu os fundos de
pensão. Em vez de demolir o
núcleo de corrupção ali já
existente, decidiu usá-lo".
As críticas a Lula eram freqüentes. Em 15 de novembro
de 2005, defendeu abertamente o impeachment: "O
governo Lula é o mais corrupto de nossa história nacional... Afirmo ser obrigação
do Congresso Nacional declarar prontamente o impedimento do presidente".
Professor titular de direito
em Harvard desde 1976,
Mangabeira filiou-se ao PDT
em 1982, tornando-se conselheiro de Leonel Brizola -a
quem apoiou em 1989 e 1994.
Aproximou-se depois de Ciro Gomes, que disputou o
Planalto em 1998 e 2002 pelo
PPS. Em 2005 anunciou sua
disposição de disputar a Presidência pelo PDT, mas depois ingressou no PR e declarou seu apoio a José Alencar.
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