DA AGÊNCIA FOLHA, EM SÃO LUÍS

A ex-governadora Roseana Sarney (PFL) liberou os pefelistas do Maranhão para fazerem coligação regional com o PSDB, o que, na prática, representará que o presidenciável José Serra terá como sustentação, no Maranhão, um palanque composto, entre outros, pela família Sarney.
Serra é acusado pelo clã de ser o principal mentor das ações policiais que resultaram na aniquilação da candidatura presidencial de Roseana, que renunciou ao pleito no mês passado.
Segundo relato de assessores e políticos que têm se encontrado com a ex-governadora, ela não vê problemas na coligação, apenas ressalta que não subirá no palanque nem pedirá votos para Serra.
O PFL do Maranhão, que tem como candidato à reeleição o atual governador José Reinaldo Tavares (que assumiu em abril o posto de Roseana), busca o apoio do PSDB e do PMDB para a disputa estadual.
A atitude segue linha adotada pela ex-governadora nos últimos tempos, que vem também evitando comentar as acusações de suposto envolvimento do PSDB com propina nas privatizações.
Ainda segundo assessores, Roseana pensa agora em sua eleição ao Senado, onde já quer chegar com a proposição de um projeto -que liberaria a arrecadação de dinheiro para campanhas para qualquer período, não só o previsto na lei, que se restringe a poucos meses antes da eleição.
Vale lembrar que um dos pontos-chave para a renúncia de Roseana à sua pré-candidatura presidencial foi o R$ 1,34 milhão encontrado pela Polícia Federal na sede de sua empresa, a Lunus.



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