DO ENVIADO A NOVA TRENTO

A empresária Cleusa Godinho, 45, diz que madre Paulina salvou sua vida e a ajudou a se recuperar de um aneurisma cerebral.
Godinho estava no Chile a trabalho quando o coágulo rompeu. "Fui atendida de emergência e logo depois, já em Florianópolis, constataram um aneurisma grave. No dia 1º de setembro de 2001, quando estava entrando no centro cirúrgico, vi a figura de madre Paulina e sei que ela me salvou", afirma Godinho, cujos familiares fizeram uma vigília de oração e pediram a intercessão da santa.
Os parentes foram informados de que ela poderia ter sequelas ou morrer e, antes da cirurgia, o lado esquerdo de seu corpo estava paralisado. "Madre Paulina apareceu rezando, de hábito. A recuperação foi muito rápida. Saí da cirurgia às 17h, e às 21h eu já queria me levantar. Foi como se eu tivesse arrancado um dente", relata.
Para agradecer o que considera uma graça da santa Paulina, Godinho trabalha como voluntária no santuário há uma semana.
Gerente de hotel em Balneário Camboriú (SC), Godinho costuma rezar no local onde a madre cuidou de Ângela Viviani, à beira da morte por causa de um câncer, durante dois meses. A devoção à doente, em 1890, anuncia o início da Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição. "A madre viu o sofrimento de minha avó e cuidou dela, ainda que por pouco tempo porque ela já estava muito doente. Agora está zelando por outras pessoas", diz Marcos Viviani, 100, neto de Ângela.
Anteontem, Carmem Maria Tomazi, de Florianópolis, dizia-se confiante em que seu neto Arthur Firmo Peixoto, 5, que não fala e é hiperativo, com traços de autismo, "vai obter a graça da santa através de muita oração".
Católica praticante, a carioca Jandira Gonçalves da Silva, 79, veio pedir ajuda ao filho, com problemas na próstata. "Escrevi o nome dele e coloquei aos pés da santa Paulina", explica. (PDF)


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