São Paulo, terça-feira, 19 de junho de 2001

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Festas refletem popularidade

DA REDAÇÃO

As festas de aniversário de Fernando Henrique Cardoso espelham sua popularidade.
Em 1995, quanto tinha 40% de aprovação, FHC comemorou a data em seu sítio em Ibiúna (SP). Recebeu afagos da família, dos amigos (José Arthur Giannotti, Sérgio Motta) e até da imprensa: ganhou um bolo de nozes, oferecido pelas revistas "Caras" e "Manchete".
No ano seguinte, com 30% de aprovação, festejou com a família no Palácio da Alvorada. A bandinha da Guarda Presidencial tocou "Parabéns a Você". Fotógrafos e cinegrafistas lhe deram uma torta de morango.
Em 1997, com popularidade ainda em alta (39% de aprovação), FHC tentou diminuir o constrangimento dos 70 tucanos presentes na solenidade com o acordo político que ele tinha feito com Paulo Maluf.
A festa de 1998 serviu para que o PSDB lançasse sua candidatura à Presidência. O evento, que custou R$ 120 mil, foi animado por um trio elétrico.
Em 1999, já bem impopular (44% de ruim/péssimo), FHC ficou recluso. Três dias antes, ele havia nomeado João Batista Campelo para diretor-geral da Polícia Federal. Acusado de ter comandado sessões de tortura em 1970, Campelo se demitiu no dia do aniversário de FHC.
No ano passado, também não apareceu em público. Em entrevista por fax, só lamentou o aumento da criminalidade.



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