|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Festas refletem popularidade
DA REDAÇÃO
As festas de aniversário de
Fernando Henrique Cardoso
espelham sua popularidade.
Em 1995, quanto tinha 40%
de aprovação, FHC comemorou a data em seu sítio em Ibiúna (SP). Recebeu afagos da família, dos amigos (José Arthur
Giannotti, Sérgio Motta) e até
da imprensa: ganhou um bolo
de nozes, oferecido pelas revistas "Caras" e "Manchete".
No ano seguinte, com 30% de
aprovação, festejou com a família no Palácio da Alvorada. A
bandinha da Guarda Presidencial tocou "Parabéns a Você".
Fotógrafos e cinegrafistas lhe
deram uma torta de morango.
Em 1997, com popularidade
ainda em alta (39% de aprovação), FHC tentou diminuir o
constrangimento dos 70 tucanos presentes na solenidade
com o acordo político que ele
tinha feito com Paulo Maluf.
A festa de 1998 serviu para
que o PSDB lançasse sua candidatura à Presidência. O evento,
que custou R$ 120 mil, foi animado por um trio elétrico.
Em 1999, já bem impopular
(44% de ruim/péssimo), FHC
ficou recluso. Três dias antes,
ele havia nomeado João Batista
Campelo para diretor-geral da
Polícia Federal. Acusado de ter
comandado sessões de tortura
em 1970, Campelo se demitiu
no dia do aniversário de FHC.
No ano passado, também
não apareceu em público. Em
entrevista por fax, só lamentou
o aumento da criminalidade.
Texto Anterior: Sem bolo nem vela: FHC comemora os 70 em festa familiar Próximo Texto: Sucessão no escuro: Para Itamar, "PMDB de FHC" vai apoiá-lo Índice
|