São Paulo, segunda-feira, 19 de junho de 2006 |
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PAINEL Renata Lo Prete @ - painel@uol.com.br Agora é jogo
A equipe de Geraldo Alckmin dá início hoje ao que
chama de "profissionalização" da disputa presidencial. Numa reunião pilotada por Tasso Jereissati em
Brasília, da qual participarão o marqueteiro Luiz
Gonzalez e os coordenadores da campanha e do plano
de governo, será definida a agenda do tucano para as
próximas semanas, seguindo critérios mais claros. Ajustes. O acordo de João Santana com o PT depende, agora, de pequenos ajustes finais. Resta definir, por exemplo, se o pacote da campanha de Lula, de cerca de R$ 5 milhões, incluirá a produtora que fará os programas de TV e a contratação de pesquisas. Monitoramento. A Advocacia Geral da União e a Secretaria Geral da Presidência foram encarregadas de avaliar, a cada viagem de Lula, se há infração à lei eleitoral ou risco de ação da oposição. A agenda de inauguração de Lula tem sido coordenada pelo ministro Luiz Dulci. Veto à vista. Lula receberá nesta semana estudo de vários ministérios sobre o impacto que a extensão do reajuste do salário mínimo a aposentados e pensionistas teria sobre a Previdência. Informações dadas ao presidente até agora são de que é "impossível" conceder o benefício.
Porteira fechada. O
PMDB quer assegurar que,
caso Paulo Lustosa vire ministro da Saúde, a Funasa
continue na cota do partido. E
mais: os peemedebistas buscam garantir previamente
que terão o comando da autarquia também num eventual segundo mandato. Matemática. Em muitos Estados, o entrave à aliança do PSB com o PT é a composição das chapas proporcionais. Em Alagoas, se apoiar o PSDB, o partido pode eleger dois deputados federais - a ex-prefeita Kátia Born e Givaldo Carimbão. Com o PT, não faria nenhum. In memoriam. Leonel Brizola será presença constante na campanha do PDT, que faz hoje sua convenção nacional. O presidente da legenda, Carlos Lupi, diz que a educação, bandeira de Cristovam Buarque, era também a causa máxima do governador. Boicote. O Estado onde há maior revolta pedetista com o lançamento de Cristovam Buarque é o Maranhão. O senador foi avisado: não será recebido por líderes locais, que acham que a candidatura própria atrapalha Jackson Lago na corrida estadual. Trégua. José Sarney (PMDB) e João Capiberibe (PSB), adversários históricos no Amapá, costuram um pacto de não agressão na eleição de outubro. Assim, o primeiro garantiria uma reeleição tranqüila e o segundo teria facilitada sua volta ao governo.
Inversão. O ex-governador
de Sergipe Albano Franco
(PSDB), que se recusava a
apoiar o governador João Alves (PFL), voltou atrás e quer
indicar os candidatos a vice e a
suplente de senador. O pefelista, agora, resiste em aceitar. Do senador ÁLVARO DIAS (PSDB-PR) sobre o fato de o "Arraiá do Torto", festa junina promovida pelo presidente Lula, não ter contado com a tradicional dança da quadrilha. Contraponto Deu samba
Em 2002, o então ministro de Minas e Energia, José
Jorge, foi questionado por jornalistas sobre o aumento de
tarifa. Acuado, mudou o assunto para uma "notícia boa": |
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