São Paulo, terça-feira, 19 de junho de 2007

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Outro lado

Para diretor, condenações são "injustas"

DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE

O diretor de Infra-Estrutura Rodoviária do Dnit, Hideraldo Caron, disse ontem que tem conhecimento de todos os processos do TCE (Tribunal de Contas do Estado) e que está recorrendo das condenações por considerá-las "injustas".
Ele afirmou que a maioria dos problemas relacionados pelo tribunal em três dos quatro anos de gestão no DAER se refere a questões administrativas.
"Tinha uma regra, por exemplo, que estabelecia que só podia pagar diária para deslocamentos acima de 50 km da sede, mas se pagou com distâncias menores", disse.
Segundo Caron, ele teve contas rejeitadas porque era o diretor, sendo que não necessariamente tenha sido ele o autor das irregularidades apontadas.
"Com relação ao processo de 1999, paguei a multa e os débitos apontados. A ação de 2000, pela qual devo esse dinheiro que nem tenho como pagar [R$ 442 mil], entrei com uma ação na Justiça comum para anular a decisão do Tribunal de Contas, que transitou em julgado. E a de 2001 ainda estou recorrendo dentro do tribunal."
Ele disse ter "convicção absoluta" de que sua gestão no DAER foi idônea e que faz parte do trabalho em órgãos públicos ser acionado judicialmente.
Quanto ao seu nome ter sido elogiado por Geraldo Magela Rocha, preso na Operação Navalha, afirmou: "Só Deus sabe como meu nome apareceu na conversa. Duas pessoas falam de mim sem que eu nunca tenha falado com elas na vida."


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