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Outro lado
Para diretor, condenações são "injustas"
DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE
O diretor de Infra-Estrutura Rodoviária do
Dnit, Hideraldo Caron,
disse ontem que tem conhecimento de todos os
processos do TCE (Tribunal de Contas do Estado) e
que está recorrendo das
condenações por considerá-las "injustas".
Ele afirmou que a maioria dos problemas relacionados pelo tribunal em
três dos quatro anos de
gestão no DAER se refere a
questões administrativas.
"Tinha uma regra, por
exemplo, que estabelecia
que só podia pagar diária
para deslocamentos acima
de 50 km da sede, mas se
pagou com distâncias menores", disse.
Segundo Caron, ele teve
contas rejeitadas porque
era o diretor, sendo que
não necessariamente tenha sido ele o autor das irregularidades apontadas.
"Com relação ao processo de 1999, paguei a multa
e os débitos apontados. A
ação de 2000, pela qual devo esse dinheiro que nem
tenho como pagar [R$ 442
mil], entrei com uma ação
na Justiça comum para
anular a decisão do Tribunal de Contas, que transitou em julgado. E a de
2001 ainda estou recorrendo dentro do tribunal."
Ele disse ter "convicção
absoluta" de que sua gestão no DAER foi idônea e
que faz parte do trabalho
em órgãos públicos ser
acionado judicialmente.
Quanto ao seu nome ter
sido elogiado por Geraldo
Magela Rocha, preso na
Operação Navalha, afirmou: "Só Deus sabe como
meu nome apareceu na
conversa. Duas pessoas falam de mim sem que eu
nunca tenha falado com
elas na vida."
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