São Paulo, quarta-feira, 19 de julho de 2006

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Líder do MLST diz que se retratará com o PT para ser um "soldado" de Lula

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Solto no sábado depois de quase 40 dias preso devido à invasão e depredação da Câmara dos Deputados em 6 de junho, Bruno Maranhão, um dos principais líderes do MLST (Movimento de Libertação dos Sem Terra), afirmou ontem que será "um dos soldados da campanha à reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva" e acusou PSDB e PFL de usarem o episódio para tentar desgastar a imagem do presidente.
"Conheço o Lula há 25 anos. Não só vou apoiá-lo como vou fazer campanha para ele", afirmou.
À espera de um julgamento do PT que pode expulsá-lo do partido, ele ressaltou que não se considera traído.
Em entrevista coletiva, Maranhão negou que os militantes do MLST tenham tido ajuda do governo ou do PT para saírem da prisão. Na decisão de soltura, o juiz Ricardo Soares Leite diz levar em conta "a informação do Incra de Pernambuco de que o MLST atua em parceria com esta autarquia".
Maria de Oliveira, Superintendente Regional de Pernambuco do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), havia esclarecido ao juiz que considera "legítimas" as gestões do movimento.


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