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PFL e PSDB reagem às
críticas do presidente
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Os partidos de oposição reagiram ontem às críticas dirigidas a
eles pelo presidente Luiz Inácio
Lula da Silva, em entrevistas neste
final de semana, e pelos ministros
Antonio Palocci Filho (Fazenda) e
José Dirceu (Casa Civil), após a
aprovação da reforma da Previdência na Câmara, em 1º turno.
O líder do PFL, José Agripino
(RN), subiu à tribuna e disse estar
"indignado e revoltado" com o fato de os ministros acusarem seu
partido de falta de ética por estarem apoiando a reivindicação dos
prefeitos por mais participação na
arrecadação tributária da União.
"Antiético é o governo prometer criar 10 milhões de empregos e
ter gerado 600 mil desempregos,
dar um reajuste dos servidores de
1% e prometer um espetáculo do
crescimento, quando estamos
vendo pelo sexto mês queda nas
atividades industrial e comercial."
O líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), fez várias críticas à entrevista de Lula, uma delas ao fato
de ele ter dito que não é candidato
à reeleição. "Eu gosto demais dele
[Lula], mas, à esta altura, acredito
pouco, porque é tanta ida e vinda,
tanto desmentido que, para mim,
já não tem o mesmo peso que tinha antes da posse", afirmou.
Virgílio contestou o fato de Lula
ter dito que seu antecessor, Fernando Henrique Cardoso, não
poderia criticá-lo, quando aceita,
por outro lado, a atuação do ex-presidente José Sarney (PMDB-AP), presidente do Senado, como
operador do governo, e também
críticas de Itamar Franco.
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