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São Paulo, terça-feira, 19 de agosto de 2003

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PFL e PSDB reagem às críticas do presidente

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Os partidos de oposição reagiram ontem às críticas dirigidas a eles pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em entrevistas neste final de semana, e pelos ministros Antonio Palocci Filho (Fazenda) e José Dirceu (Casa Civil), após a aprovação da reforma da Previdência na Câmara, em 1º turno.
O líder do PFL, José Agripino (RN), subiu à tribuna e disse estar "indignado e revoltado" com o fato de os ministros acusarem seu partido de falta de ética por estarem apoiando a reivindicação dos prefeitos por mais participação na arrecadação tributária da União.
"Antiético é o governo prometer criar 10 milhões de empregos e ter gerado 600 mil desempregos, dar um reajuste dos servidores de 1% e prometer um espetáculo do crescimento, quando estamos vendo pelo sexto mês queda nas atividades industrial e comercial."
O líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), fez várias críticas à entrevista de Lula, uma delas ao fato de ele ter dito que não é candidato à reeleição. "Eu gosto demais dele [Lula], mas, à esta altura, acredito pouco, porque é tanta ida e vinda, tanto desmentido que, para mim, já não tem o mesmo peso que tinha antes da posse", afirmou.
Virgílio contestou o fato de Lula ter dito que seu antecessor, Fernando Henrique Cardoso, não poderia criticá-lo, quando aceita, por outro lado, a atuação do ex-presidente José Sarney (PMDB-AP), presidente do Senado, como operador do governo, e também críticas de Itamar Franco.


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