DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Fracassou o plano dos senadores do PSDB e do DEM de usar a CPI da Petrobras para ouvir outra vez a ex-chefe da Receita Federal Lina Vieira. Os governistas rejeitaram ontem 60 requerimentos polêmicos na CPI, entre eles os que convocavam Lina para falar da alteração contábil que permitiu a Petrobras economizar em pagamentos de impostos.
Ontem, a base rejeitou também pedidos para ouvir petistas da Bahia e diretores da Camargo Corrêa, além de remessa dos documentos referentes a convênios da Petrobras com a Fundação Sarney.
A oposição tentou adiar o depoimento do irmão do ministro Franklin Martins (Comunicação Social). Victor Martins é suspeito de ter usado o cargo de diretor da Agência Nacional de Petróleo para conseguir contratos para a empresa em que figura como sócio ao lado da própria mulher, Josênia Seabra. Martins negou todas as acusações e deve ser chamado pelos senadores mais uma vez.
Também ouvido, o procurador José Robalinho Cavalcanti informou que a Procuradoria Geral da República analisa desde o início deste mês a participação do deputado federal José Mentor (PT-SP) no pagamento de R$ 178 milhões feito pela ANP a sindicatos de usineiros de etanol. Mentor não comentou o caso.


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