da Sucursal de Brasília

O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão divulgou anteontem resultados parciais do Programa Gestão de Pessoal (PGP): foram 3.754 adesões ao Programa de Demissões Voluntárias (PDV), 63 à redução de jornada de trabalho e 84 pedidos de licença não-remunerada.
Segundo, o secretário-executivo do Ministério, Guilherme Dias, essa contagem não é a final por causa de um atraso no processamento dos dados.
Cerca de 360 mil dos 507.232 funcionários do Executivo federal poderiam participar do programa. A redução representa uma economia de R$ 58,5 milhões -dinheiro suficiente para o fornecimento de 1,25 milhão de merendas ou 3,25 milhões de cestas básicas, de acordo com cálculos apresentados por Dias.
O PGP foi lançado em julho passado, com o objetivo de promover a renovação e a requalificação de pessoal, para atender ao sistema de alocação de recursos do Plano Plurianual. "Não estabelecemos metas quantitativas e consideramos o resultado bastante satisfatório", afirma Dias.
Quem aderiu ao programa teve benefícios, como linhas de crédito, que variavam de R$ 10 mil a R$ 30 mil, cursos de gerenciamento de negócios e prêmios pagos à vista -de 1,25 a 2 salários por ano trabalhado-, que trouxeram ao governo um custo imediato de R$ 107,7 milhões. "Como vamos economizar R$ 58,5 milhões por ano, o programa se paga em menos de dois anos", diz Dias.
Essas três medidas de desligamento voluntário fizeram parte da primeira etapa do plano, que deve terminar em dezembro.


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