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Para candidato de MT, saída é opção
FABIANO MAISONNAVE
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CAMPO GRANDE
O candidato do PPS ao governo
de Mato Grosso, Blairo Maggi,
disse ontem à Agência Folha que a
renúncia da candidatura de Ciro
Gomes em favor de Lula "é uma
opção a ser considerada" caso José Serra (PSDB) se mantenha em
segundo lugar. Favorito nas recentes pesquisas de opinião, Maggi é hoje o único candidato do PPS
com chance de vitória no primeiro turno nos Estados.
"Eu continuo pedindo voto para o Ciro, mas a renúncia é uma
opção a ser considerada", disse.
"Dentro de um contexto, as oposições deveriam se unir e dar
apoio para que Lula liquidasse a
fatura no primeiro turno", defendeu o candidato.
Maggi disse que não conversou
sobre o assunto nem com Ciro,
nem com o presidente do PPS,
Roberto Freire. "É um comentário, uma opinião pessoal minha,
não é recado de ninguém, não."
Considerado o maior sojicultor
individual do mundo, Maggi é o
grande "azarão" na disputa pelo
governo do Estado -tornou-se
candidato porque o prefeito de
Cuiabá, Roberto França (PPS),
desistiu de concorrer, em abril.
Na semana passada, o empresário ultrapassou o senador Antero
Paes de Barros (PSDB), que tem o
apoio de Dante de Oliveira, governador nos últimos oito anos e
candidato ao Senado.
Segundo o último Ibope, divulgado na última sexta, Maggi subiu
15 pontos e tem 44% das intenções de voto, enquanto Barros
perdeu 12 pontos e está com 29%.
Os números dão a vitória a Maggi
ainda no primeiro turno.
Antes desta eleição, Maggi só
havia concorrido uma vez, em 94,
quando foi eleito primeiro suplente do senador Jonas Pinheiro
(PFL). À época estava filiado ao
PPB. Em 2000, durante afastamento de Pinheiro por problemas
de saúde, ele ocupou temporariamente a vaga de senador.
No Estado, o PPS está coligado
com o PFL e partidos menores.
"Mas eu não tenho compromisso
político com nenhum dos grupos
que me apóiam", diz Maggi.
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