DA REPORTAGEM LOCAL

A PF não pediu ao hotel Íbis Congonhas, de São Paulo, as gravações do circuito interno de TV nem o cadastro de hóspedes. Caso solicitados, os documentos podem ajudar na identificação das pessoas que teriam entregue R$1,7 milhão para que Gedimar Pereira Passos comprasse o dossiê sobre suposto envolvimento dos tucanos Geraldo Alckmin e José Serra com os sanguessugas.
A Folha procurou a PF de Mato Grosso, responsável pelas investigações, para que explicasse o motivo da demora em solicitar os documentos. A PF de Mato Grosso limitou-se a dizer que todos os dados serão pedidos, mas que a divisão do órgão em São Paulo é a responsável pelo pedido dos dados. A PF paulista, porém, disse que só Mato Grosso pode falar sobre o assunto.
O Íbis afirma que a PF tem lhe procurado desde a sexta-feira para conhecer detalhes do caso, mas que não pediu, até ontem, as fitas e o cadastro. (LEANDRO BEGUOCI)


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