São Paulo, sexta-feira, 19 de outubro de 2007

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Prefeitos infiéis dizem não temer perda do cargo

DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE
DA AGÊNCIA FOLHA
DA REDAÇÃO

Um dos prefeitos de capitais a trocar de partido depois de 27 de março, José Fogaça (PMDB), de Porto Alegre, disse ontem não acreditar em cassação.
Após um período de seis anos no PPS, Fogaça decidiu no dia 28 de setembro retornar ao PMDB, partido ao qual foi filiado desde os anos 80. Segundo ele, a norma do TSE só pode valer para casos posteriores: "Ela só pode ser examinada e valer depois de publicada, sobretudo porque é uma decisão nova", disse.
Segundo o prefeito de Maceió, Cícero Almeida (ex-PTB), que disse ter se filiado ao PP antes de 27 de março, "o que elege não é a sigla partidária, o que elege é o trabalho do político". Disse não temer a perda de mandato porque tinha razões para sair: foi destituído do cargo que tinha na Executiva do PTB.
Para Marcos Alvim, prefeito de Araguari (MG), a decisão do TSE não "define de fato quem tem o direito de substituir no caso do Executivo": "Vejo quase como inviável a aplicação dessa lei. O partido não tem suplente no caso de prefeito e governador".


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