|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Prefeitos infiéis dizem não temer perda do cargo
DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE
DA AGÊNCIA FOLHA
DA REDAÇÃO
Um dos prefeitos de capitais a trocar de partido
depois de 27 de março, José Fogaça (PMDB), de
Porto Alegre, disse ontem
não acreditar em cassação.
Após um período de seis
anos no PPS, Fogaça decidiu no dia 28 de setembro
retornar ao PMDB, partido ao qual foi filiado desde
os anos 80. Segundo ele, a
norma do TSE só pode valer para casos posteriores:
"Ela só pode ser examinada e valer depois de publicada, sobretudo porque é
uma decisão nova", disse.
Segundo o prefeito de
Maceió, Cícero Almeida
(ex-PTB), que disse ter se
filiado ao PP antes de 27 de
março, "o que elege não é a
sigla partidária, o que elege é o trabalho do político". Disse não temer a perda de mandato porque tinha razões para sair: foi
destituído do cargo que tinha na Executiva do PTB.
Para Marcos Alvim, prefeito de Araguari (MG), a
decisão do TSE não "define de fato quem tem o direito de substituir no caso
do Executivo": "Vejo quase como inviável a aplicação dessa lei. O partido
não tem suplente no caso
de prefeito e governador".
Texto Anterior: 159 prefeitos têm mandato em risco, diz levantamento Próximo Texto: Justiça afasta 2 vereadores por troca de partido Índice
|