DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Os diplomatas que chegam a Brasília rapidamente se inserem no badalado circuito de eventos internacionais da cidade, que incluem jantares e coquetéis em embaixadas, happy hours e festas nacionais -um mundo paralelo ao dos habitantes do Distrito Federal.
Recentemente, a embaixada da Coreia promoveu uma recepção para comemorar os 50 anos do estabelecimento das relações diplomáticas com o Brasil, a da Espanha convidou para um festival de embutidos, a da Alemanha fez um jantar pelo seu dia nacional, a da Suíça, um jantar sem motivo aparente, e a do Reino Unido realizou seu happy hour mensal.
Além de tudo isso, o Itamaraty abriu uma exposição sobre o cinema brasileiro.
Até por questões de segurança, dizem as embaixadas, quem geralmente frequenta os eventos são diplomatas de nacionalidades variadas, jornalistas, amigos e integrantes do governo federal.
Brasileiros são bem-vindos, mas há quem reclame da falta de pontualidade -principalmente em jantares.
O motivo para os encontros são variados: reduzir a solidão, fazer contatos e se divertir. "É um lugar onde o pessoal do trabalho pode relaxar depois de uma semana cheia de trabalho", diz Philip Everest, responsável pelo clube da embaixada do Reino Unido, que recebe convidados para tomar cerveja inglesa e jogar dardos uma sexta-feira por mês.


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