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TCU condena
operação de 97
da Sucursal de Brasília
Auditoria do Tribunal de Contas da União realizada no DNER
concluiu que o órgão gastou irregularmente, em 1997, R$ 2,858
milhões com indenizações e desapropriações de imóveis.
O relatório do TCU foi aprovado em junho deste ano e remetido
para o Congresso. O PT afirma
que os gastos foram destinados ao
pagamento de precatórios (dívidas oriundas de sentenças judiciais) e acusou o ministro Eliseu
Padilha (Transportes) de não tomar providências.
Em janeiro e fevereiro de 1997,
quando o Orçamento daquele
ano ainda não havia sido aprovado pelo Congresso, o DNER trabalhou com créditos de R$ 10,449
milhões para essas despesas.
Esse valor se referia a dois duodécimos da proposta orçamentária enviada pelo governo ao Congresso no ano anterior, e essa forma de gestão financeira tem respaldo na Lei de Diretrizes Orçamentárias e na própria Lei Orçamentária.
Quando o Orçamento foi aprovado, verificou-se que havia um
saldo negativo de R$ 8,679 milhões nessa rubrica.
O relatório do TCU afirma que
o DNER fez o ajuste orçamentário
necessário à nova realidade orçamentária do órgão, mas emitiu os
R$ 2,858 milhões em novos gastos
"diante da expectativa da aprovação de créditos suplementares".
Essa emissão foi condenada pelo TCU, que solicitou a aplicação
de multas contra o DNER.
Em audiência na Câmara, anteontem, Padilha disse que desconhecia a auditoria. Ontem, sua assessoria disse que estava fazendo
um "levantamento completo".
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