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Disputa volta a ameaçar análise do Orçamento
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O trabalho da Comissão Mista
do Congresso que discute o Orçamento de 2004 foi ameaçado ontem por causa da pressão dos senadores por maior poder de decisão sobre emendas apresentadas
à proposta. O deputado Ricardo
Barros (PP-PR) ameaçou obstruir
o trabalho da comissão argumentando que não foi válido o acordo
que beneficiou os senadores.
A modificação criticada pelo
deputado surgiu da pressão dos
senadores para ter direito a apresentar, individualmente, emendas em nome das bancadas estaduais. Os deputados eram contra.
Como as reformas da Previdência e tributária estão no Senado, o
governo forçou um acordo. O
problema é que o acordo que a
Câmara aceitou previa que a nova
forma valeria só neste ano, além
de outras ressalvas na redação. O
texto aprovado no Congresso, porém, atendia quase integralmente
ao pleito dos senadores.
Barros derrubaria a sessão com
pedido de verificação de quórum.
Recuou após apelos dos governistas e aceitou a sugestão de tentar
convencer a presidência do Senado a ceder na questão das emendas dos senadores. Assim, a comissão aprovou quatro créditos
suplementares a ministérios e estatais, no valor de R$ 3,9 bilhões.
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