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Em entrevista, Lula discute futebol e comete ato falho
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O presidente Luiz Inácio Lula
da Silva aproveitou ontem os
intervalos das duas horas de
entrevista para fumar cigarrilhas, falar de futebol e ser informado sobre dados do governo
por meia dúzia de assessores.
De prontidão estavam Clara
Ant, Míriam Belchior, o chefe-de-gabinete, Gilberto Carvalho, e o secretário de Imprensa,
André Singer. Nas mãos deles,
números das áreas social e econômica, citados pelo presidente ao longo da entrevista.
Num dos intervalos, o presidente foi alertado pelos assessores sobre o deslize que cometera ao dizer que é candidato à
reeleição em 2006. Recebeu em
mãos uma cópia de uma notícia veiculada numa agência de
notícias na internet. "Eu não falei isso aqui. Falei?", questionou aos radialistas, que confirmaram a declaração.
Minutos antes do início da
entrevista, o presidente se irritou com assessores por conta
do entra-e-sai de pessoas na sala, no terceiro andar do Palácio
do Planalto. No primeiro intervalo, voltou a reclamar: não enxergava as placas que identificavam os radialistas.
Comentou com os presentes
sobre artigo do deputado Delfim Netto (PMDB-SP). "Ele
[Delfim] disse que, na área econômica, o nosso governo é melhor em tudo em relação ao
passado [FHC]. Só é igual nos
juros", afirmou.
No geral, o clima era de descontração, segundo a Folha
apurou. Lula provocou os repórteres gaúchos sobre a disputa entre seu time, o Corinthians, e o Internacional pelo
título do Brasileiro. Disse que
"será inevitável que o Corinthians seja campeão brasileiro
neste ano". A três rodadas do
final do campeonato, o Corinthians está três pontos à frente
do Internacional.
(EDS E PDL)
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