São Paulo, domingo, 20 de janeiro de 2008 |
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Painel VERA MAGALHÃES painel@uol.com.br Roupa nova
A despeito dos anunciados cortes no Orçamento de
2008, a prestação de contas de um ano do PAC, na terça-feira, trará novidades na área de infra-estrutura. Derrota profilática. Lula usará o desastre na campanha da CPMF no Senado para dizer que os ministros têm de atender melhor os parlamentares. E cobrará que o ano legislativo comece sem as demandas da base que se arrastam desde o ano passado. Tiro ao alvo. Com o apagão de volta à pauta, petistas que não se bicam com Dilma Rousseff voltaram a se assanhar. Nos bastidores, apontam a política da ministra (ex-Minas e Energia) como a principal responsável pela ameaça de racionamento. Contramão. Enquanto seu padrinho José Sarney (PMDB-AP) critica a compra de armas pela Venezuela, Edison Lobão usou um dos seus últimos pronunciamentos no Senado para defender que o Brasil compre "modernos maquinários" bélicos e desenvolva "tecnologia nacional".
Ciúmes. Um dos fatores que
deflagraram a greve nas carreiras da Advocacia Geral da
União foi o fato de os policiais
federais terem tido reajuste e
ganharem mais que os advogados públicos -que reivindicam status mais elevado. Menos mal. Enquanto monitora o número de casos de febre amarela, o ministro da Saúde comemora que seu prognóstico, feito no fim do ano passado, de que o Brasil conheceria a dengue tipo 4 neste ano, não se efetivou. Garantia. O BNDES, o BID e a Corporação Andina de Fomento enviaram ofícios ao governo paulista se dispondo a financiar a empresa que vencer o leilão para explorar pedágios no trecho oeste do Rodoanel. O preço de referência da outorga (valor fixo a ser pago ao Estado) é de R$ 2 bi. Transição. A Sudam, antes feudo do deputado Jader Barbalho (PMDB-PA), passará ao comando do governador do Amazonas, Eduardo Braga. Peemedebistas da região deram a ele aval para indicar o superintendente do órgão. Misto. Já na Sudene, o comando ficará com o PMDB baiano do ministro Geddel Vieira Lima. Conciliador, ele vai lotear as diretorias do órgão entre os governadores aliados no Nordeste, como Eduardo Campos (PSB-PE) e Marcelo Déda (PT-SE).
Eclético. A CUT lançou um
abaixo-assinado por uma "reforma tributária contra a
pressão da classe dominante".
A surpresa entre as adesões
foi a do senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), que assina como bispo da Igreja Universal. Do vice-líder do governo RICARDO BARROS (PP-PR) sobre a greve dos advogados públicos contra o não-cumprimento de um acordo, pelo governo, de reajuste salarial que elevaria o piso da carreira para R$ 14 mil. Contraponto A gente faz o que pode
O prefeito Gilberto Kassab (DEM) chegou cedo a um
evento na zona sul de São Paulo, na última quinta. À espera do governador José Serra, quis fazer média com o aliado, principal defensor, no PSDB, do apoio à sua reeleição.
Pegou o microfone e falou à platéia, cheia de crianças: |
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