São Paulo, quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

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É importante inaugurar o máximo possível, diz Lula

DA AGÊNCIA FOLHA, EM JENIPAPO DE MINAS
DO ENVIADO A JUIZ DE FORA (MG)

O presidente Lula disse ontem que "é importante que a gente inaugure o máximo de obra possível para que a gente possa mostrar quem foram as pessoas que ajudaram a fazer as coisas neste país".
Ao lado de Lula e três ministros, Dilma Rousseff inaugurou a barragem do rio Setúbal, em Jenipapo de Minas (MG), incluída no PAC, mas feita com o governo do Estado ao custo de R$ 204 milhões -90% da União. O governador Aécio Neves (PSDB) não foi ao evento. Foi representado pelo presidente da Fundação Rural Mineira, que não discursou.
Com alta popularidade na região, Aécio foi alvo de afagos. Dilma disse que ele tem sido "parceiro exemplar" do governo federal. Lula disse que "é bom reconhecer que, nesses sete anos de governo, ele [Aécio] esteve presente em todas as obras que vim inaugurar em parceria com o Estado". "Vamos acabar com a mesquinharia neste país de que dois caciques da política ficam brigando, e quem come o pão que o diabo amassou é o povo pobre."
Mais tarde, em Juiz de Fora (MG), após ver o prefeito, Custódio Matos (PSDB), ser vaiado pelas cerca de 400 pessoas que foram à inauguração de uma Unidade de Pronto-Atendimento, Lula afirmou que deverá ter "cuidado nas viagens". Ao defender o prefeito, disse que pode "parar de inaugurar obras se a animosidade continuar".
Aécio não compareceu, o que foi criticado indiretamente pelo presidente. "Não é uma atividade do Lula. É da Presidência. Aqui deveria estar o governador porque colocou R$ 2,5 milhões para construir isso."
A incursão de Dilma por Minas mostra a preocupação em ficar mais conhecida no Estado, segundo colégio eleitoral do país (14 milhões de pessoas).


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