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PREVIDÊNCIA
Categoria acusa acordo com FMI para aprovar PL-9
Professores universitários podem entrar em greve contra reforma
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O compromisso assumido pelo
governo com o FMI (Fundo Monetário Internacional) de aprovar
novas regras para a aposentadoria dos novos funcionários públicos poderá levar os professores
das universidades federais à greve. Um indicativo de paralisação
foi aprovado no último congresso
do Andes (Sindicato Nacional dos
Docentes das Instituições de Ensino Superior). "Há um sentimento
de traição, de revolta", disse o
presidente da entidade, Luiz Carlos Lucas. O Andes representa
cerca de 70 mil professores em
mais de 50 instituições federais. A
última greve dos professores durou quase quatro meses, em 2001.
O que anima uma nova paralisação é o fato de o governo ter dito
aos funcionários públicos que
ainda não havia uma posição definida sobre o projeto de lei (PL-9)
que cria fundos de previdência
para os servidores públicos ao
mesmo tempo em que assumia o
compromisso com o Fundo de
aprovar a proposta no Congresso
ainda neste semestre. Pelo formato da reforma da Previdência, o
PL-9 só valeria para os novos funcionários, que perderiam direito à
aposentadoria integral e receberiam da União até o teto dos aposentados pelo INSS. O projeto faz
parte do pacote de medidas para
equilibrar as contas da Previdência. Para os professores, trata-se
de uma "perda irrecuperável".
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