|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
PFL tem tempo
"suficiente",
diz Bornhausen
CHICO DE GOIS
DA REPORTAGEM LOCAL
O presidente nacional do PFL,
senador Jorge Bornhausen (SC),
disse ontem que seu partido tem
"tempo suficiente" para decidir se
fará ou não aliança com o PSDB
para disputar a Presidência.
"Temos de examinar duas hipóteses: se é melhor lançarmos candidato próprio ou nos aliarmos",
afirmou o senador, após almoço
com o governador Geraldo Alckmin, pré-candidato do PSDB à
Presidência e defensor da aliança.
De acordo com ele, a definição só
deverá se consolidar em abril.
Bornhausen afirmou que o PFL
"não deverá pôr obstáculos à concretização de uma aliança com o
PSDB". Porém, declarou que seu
partido vai esperar por uma decisão do prefeito do Rio, Cesar
Maia, que no ano passado se lançou pré-candidato do PFL.
Bornhausen e Maia conversaram na semana passada, e o prefeito ficou de dar uma resposta se
mantinha ou retirava a pré-candidatura até o fim do mês.
Para Bornhausen, "ainda é cedo" para se falar em nomes para
ocupar a possível vaga de vice na
chapa dos tucanos. "O PFL tem
vários nomes." O senador disse
que irá ouvir todas as lideranças
de seu partido e depois voltará a
conversar com os tucanos.
O partido também quer resolver
problemas com o PSDB em dez
Estados, onde a sigla pretende
lançar candidatos próprios -e o
PSDB também.
"É muito melhor firmar uma
coligação com todos os problemas nos Estados equacionados
do que resolvê-los depois da
união", analisou Bornhausen, que
negou que seu partido esteja pressionando o PSDB. "Não podemos
fazer uma conversa com qualquer
tipo de imposição. Tem de ser
uma análise de cada caso."
Alckmin disse que vai se esforçar "muito" para fazer a aliança
com o PFL. "O Brasil não tem um
quadro multipartidário, e aliança
se faz em torno de projetos."
O secretário estadual de Ciência
e Tecnologia, João Carlos de Souza Meirelles, um dos coordenadores da campanha de Alckmin, disse que o partido também buscará
apoio de outras legendas, se não
para já, para um eventual segundo turno. Citou, por exemplo, o
PPS e PDT. Mas defendeu como
"natural" a coligação com o PFL.
Texto Anterior: Frase Próximo Texto: Toda mídia - Nelson de Sá: Vão aturar Índice
|