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OUTRO LADO
Dinheiro era para pagar diaristas, diz ex-deputado
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O assessor do ex-deputado João Leite Neto, dono da
franquia dos Correios no
shopping Tamboré, José
Afonso Braga, disse que os
R$ 6,6 milhões sacados da
empresa em nome de policiais civis eram usados para
pagamento de diaristas contratadas para determinadas
encomendas. "Quando tem
serviço de grande volumetria, como os bancos, a gente
contrata 200 diaristas, 150
diaristas, e esse pessoal a
gente paga em dinheiro."
Segundo ele, os policiais
"eram seguranças". "Eles sacavam porque aqui em Alphaville [sede da empresa]
começou a ter assalto. O delegado Nilton de Lima Brahim e o policial Ronaldo
Dias de Andrade afirmaram
que faziam serviço de segurança para a franquia e que
dinheiro era entregue aos
donos da empresa. A assessoria dos Correios informou
que só se manifestará após a
apresentação do relatório.
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